Campanha alerta a população sobre causas, sintomas, tratamento e prevenção do câncer de cabeça e pescoço
VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DO JULHO VERDE?
Campanha alerta a população sobre causas, sintomas, tratamento e prevenção do câncer de cabeça e pescoço.
A cor do mês de julho é o verde, que chega para conscientizar a população sobre a prevenção do câncer de cabeça e pescoço. Esse tipo de câncer atinge regiões como a boca, língua, palato mole e duro, bochechas, amígdalas, faringe, laringe e seios paranasais.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse é o segundo tipo de câncer mais incidente em homens e que uma das causas mais comuns envolvida na incidência desse tipo de câncer, é o tabagismo. Além disso, a incidência do câncer de cabeça e pescoço é alta e, na maioria das vezes, é diagnosticado em fase avançada, impactando negativamente a sobrevida do paciente.
SINTOMAS
No início, tumores na cabeça ou pescoço podem ser assintomáticos. Em fase avançada, alguns sintomas podem surgir, como:
– Dores locais;
– Feridas que demoram a cicatrizar;
– Sangramentos;
– Dificuldade para engolir;
– Mudanças na voz ou rouquidão;
– Caroços;
CAUSAS
Segundo o INCA, o tabagismo é responsável por cerca de 97% dos diagnósticos de câncer de laringe. Quando associado à ingestão de álcool, aumenta em até 19 vezes o risco de câncer.
Outra causa que tem contribuído com o aumento da incidência de tumores de orofaringe é o HPV (vírus do papiloma humano), que pode ser transmitido pelo sexo oral sem proteção.
TRATAMENTOS
O tipo de tratamento vai depender do estágio da doença, localização do tumor, idade e quadro geral da saúde do paciente. Os tratamento podem incluir:
– Cirurgia;
– Radioterapia;
– Quimioterapia;
– Terapia-alvo;
– Combinação de 2 ou mais tratamentos.
PREVENÇÃO
O câncer de cabeça e pescoço pode ser prevenido com atitudes simples:
– Visita regular ao dentista;
– Diminuir o consumo de bebida alcoólica;
– Eliminar o cigarro.
Além de ser fresquinho, o contato com a natureza desperta o corpo e a mente e ainda garante disposição!
1. Ponte invertida com isometria
Deitada de costas, joelhos flexionados e paralelos, sola dos pés apoiadas no chão. Eleve os quadris, apoie as mãos no chão e vá subindo o tronco e os braços – até alinhar as mãos com os ombros, formando o desenho de uma “mesa”. Com o abdômen e os glúteos contraídos, eleve uma das pernas, bem estendida, formando uma linha única com o tronco, e mantenha por 20 a 30 segundos. Repita com a outra perna. Faça 3 ou 4 séries, com descanso de 45 segundos a 1 minuto e meio entre elas, de acordo com seu condicionamento.
2. Salto + trabalho isométrico
a. Sua amiga fica deitada de barriga para cima e ergue um pouco os ombros e as pernas do chão. Ela deve concentrar a força no core e relaxar o pescoço. Você se posiciona ao lado do tornozelo dela. b. Salte lateralmente, aproximando as coxas e os braços do corpo. Caia do outro lado, flexionando levemente os joelhos. Em seguida, repita no sentido contrário e continue assim por 1 minuto. Troquem de posição e repitam a sequência.
3. Avanço com deslocamento
Em pé, com pés paralelos, mãos na cintura. Com a coluna bem alinhada, dê um passo à frente e agache até as pernas formarem um ângulo de 90 graus, sem encostar o joelho no chão. Suba o corpo e repita o movimento com a outra perna, fazendo o deslocamento. Faça 3 ou 4 séries, entre 15 e 20 repetições cada uma, e descanse de 45 segundos a 1 minuto e meio entre as séries, de acordo com seu condicionamento.
4. Flexão
De frente uma para a outra, fiquem em posição de flexão com as cabeças afastadas a 15 centímetros. Façam uma flexão (a). Ao subir, batam palma com as mãos direitas (b). Não torçam o corpo para realizar o movimento nem movam os quadris. Executem outra flexão e repitam o mesmo com a mão esquerda. Completem 10 flexões no total. Se estiver difícil, apoie os joelhos no chão.
5. Prancha frontal dinâmica
De barriga para baixo, na posição de prancha, antebraços, cotovelos e ponta dos pés apoiados no chão. Com abdômen contraído, eleve uma perna bem estendida e volte. Repita com a outra perna e volte. Em movimento contínuo, da mesma maneira como fez com as pernas, suba um braço estendido à frente e depois o outro. Faça 3 ou 4 séries, entre 10 e 15 repetições cada uma, e descanse de 45 segundos a 1 minuto e meio entre as séries, de acordo com seu condicionamento. Em cada repetição, você retira uma das bases do solo.
6. Remada
Afastem as pernas na largura dos ombros e flexionem um pouco os joelhos. Segurem as extremidades de uma toalha de rosto grande. Puxe-a em direção à lateral direita do corpo, na altura do peito (a). Sua amiga deve fazer resistência. Agora, ela puxa e você segura (b). Repitam 8 vezes e depois façam o mesmo para o lado esquerdo.
7. Balancê
a. Afaste as pernas na largura dos ombros (pés apontados um pouco para fora) e flexione os joelhos. Desça o tronco reto, formando 45°, estenda o braço esquerdo lateralmente e segure a kettlebell com a mão direita entre as pernas. Olhe para frente. b. Contraia os glúteos e o core e suba o braço direito à frente até a mão alcançar a altura da testa. Ao mesmo tempo, estenda as pernas e eleve o tronco.
8. Cadeirinha
Apoiem as costas uma na outra e posicionem os pés um pouco à frente, afastados na largura da cintura. Se estiver difícil, flexionem um pouco os joelhos (a). Façam um agachamento até criar um ângulo de 90° com as pernas (b). Permaneçam nessa posição por 30 segundos.
9. Prancha instável
A prancha na bolha trabalha os músculos dos ombros, braços e core e ainda dá resistência para você fazer outros exercícios. Apoie as mãos no disco e alinhe a coluna na diagonal. Os pés devem estar afastados na largura dos quadris. Permaneça nessa posição por 10 segundos (a). Erga a perna direita, sem mover o quadril (b). Fique assim por 10 segundos e faça o mesmo com a outra perna. Repita a série outras 2 vezes.
10. Leg Press
Descalça, sua amiga fica deitada, com as pernas semiestendidas. Mãos na lateral das coxas. Apoie sua barriga sobre os pés dela e mantenha o corpo alinhado em uma diagonal. Os calcanhares saem um pouco do chão (a). Ela flexiona os joelhos em direção ao peito, enquanto você contrai core e pernas (b). Façam 15 repetições e troquem de posição.
Com o atual fascínio pelo mundo virtual, provocado pelo bombardeio constante de ofertas de novos produtos e serviços, há um desestímulo à prática de atividades físicas por parte dos adultos, o que se estende às crianças, propiciando um quadro de aumento do sedentarismo, sobrepeso e obesidade entre elas.
Se a prática de atividades físicas de maneira rotineira, desde a infância, pode prevenir doenças e ser responsável por hábitos saudáveis no decorrer da vida, os programas em família podem ser determinantes para isso. É preciso não desistir e estimular as crianças a praticar esportes nas ruas, praças, quadras e academias.
Para saber mais sobre esse tema, o Cemara Informa conversou com a fisioterapeuta Ivonne Bernardo Wicher, coordenadora e idealizadora do Projeto Superação da Academia Aquarius de Campinas/SP. Ela deu dicas importantes de como incentivar a criançada a realizar atividades físicas, aquáticas ou terrestres. Veja a seguir os principais trechos da entrevista:
Cemara Informa: Qual é a importância da atividade física na vida das crianças, principalmente nos dias de hoje, em que elas estão com problemas de peso cada vez mais cedo?
Ivone Wicher: Os índices de obesidade e sobrepeso têm crescido assustadoramente. O Brasil ocupa, em algumas pesquisas, o 5º lugar no ranking. Segundo estudos, a fase entre os 9 e 15 anos de idade parece ser o momento biológico mais importante para prevenção do ganho excessivo de peso na fase adulta por meio da atividade física, mas há a importância do estímulo já nas fases mais precoces da vida. Investir na prática de atividades físicas desde bem pequeno é a melhor atitude para prevenção da obesidade, o que influencia diretamente na adoção de hábitos de vida mais saudáveis, contribuindo para a prevenção no sentido amplo da promoção da saúde.
CI: Como os pais devem incentivar as crianças a praticar atividades físicas e fazer com que essas atividades sejam rotineiras?
IW: Hoje em dia, é mais comum que as crianças tenham acesso a jogos eletrônicos e, por isso, o estímulo dos pais pode ser crucial para ajudá-las a criarem um hábito saudável, que pode ser levado para o resto da vida. Existem muitas opções, como natação, futebol, judô, basquete, vôlei e balé, que podem ganhar a atenção das crianças. É importante ter paciência e não desistir. Uma opção atrativa é levar a criança ao parque ou praças e resgatar atividades da infância dos pais, como queimada, esconde-esconde, pular corda etc. A principal dica é: seja exemplo, praticando atividade física, incentivando e fazendo junto. Vale lembrar que treinos muito intensos e de longa duração não são recomendados para as crianças mais novas. Pratique até 60 minutos de atividade moderada por dia, sem excessos, valorizando sempre os acertos das crianças.
CI: Quais as melhores atividades físicas para as crianças?
IW: Existem diversas atividades que podem ser praticadas em áreas externas, como andar de bicicleta, patins, patinete e jogar bola. A natação, por exemplo, é uma das poucas recomendadas para bebês e a partir dos 6 meses de idade. Ainda assim, é fundamental uma avaliação do pediatra e os pais escolherem uma piscina que ofereça boas condições para trocar e preparar o bebê para as aulas, e verificarem o tratamento da água da piscina. Para os bebês, a natação aumenta o vínculo afetivo entre os pais e os bebês; melhora a sua coordenação motora, ajudando-o a engatinhar, sentar e andar mais facilmente; estimula o apetite e ajuda na resistência respiratória e muscular, prevenindo algumas doenças respiratórias. A piscina também relaxa a criança e ajuda no sono. As aulas devem ser lúdicas, com músicas que estimulem a atenção do bebê, orientadas por um professor especializado e ter a duração máxima de 30 minutos.
CI: Qual a vantagem de fazer atividade física em família?
IW: Para quem ainda não incluiu a atividade física conjunta na rotina familiar semanal, eu aconselho: se esforce para começar. Nem que seja só aos finais de semana. As famílias precisam de mais tempo juntas. A qualidade do tempo dos pais com os filhos tem de ser valorizada. Menos televisão, menos computador e celular, inclusive nos momentos de refeição e esporte, mais interação, mais experiências em família e mais atividade física. Um exemplo de uma mudança de atitude e no estilo de vida rápido em família está no Projeto Superação. Uma das alunas do Projeto e seu marido, antes sedentários, sem jamais terem experimentado o esporte como algo natural em casa, começaram a treinar, correr, inventar caminhadas, alimentação mais saudável e, em questão de dias, os dois filhos já os chamavam para correr e ir ao parque no domingo. Vale o empenho, porque poderá significar muito para a saúde física e emocional de sua família, hoje e no futuro.
Durante o mês de outubro, o rosa simboliza muito mais do que o feminino. Por trás da cor, está uma causa: a prevenção do câncer de mama. Ao direcionar a atenção para a cor e o laço, símbolos da campanha, o movimentoOutubro Rosa reforça a necessidade de diagnóstico precoce e tratamento contra a doença que abala o físico e o emocional das pacientes.
Criado durante a Corrida pela Cura de Nova York, nos Estados Unidos, o movimento se intensificou a partir de 1997. No Brasil, a primeira manifestação pública em apoio à campanha aconteceu em 2002, com a iluminação em rosa do monumento o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo. Desde então, o Outubro Rosa está na pauta de discussões de todo o país ano após ano.
Acompanhamento médico e a realização da mamografia a partir dos 40 anos são fundamentais para um bom prognóstico – o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura em até 95%. Mas, apesar de constituir um foco preventivo essencial, a mamografia ainda é um exame que gera dúvidas e até causa angústia em muitas mulheres. Mas não precisa ser assim. Especialista em diagnóstico da mama do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo, a radiologista Vivian Schivartche lista cinco dicas pra quem vai fazer a mamografia com tranquilidade e segurança.
1. Prefira a digital
Se a paciente puder optar pela mamografia digital em detrimento da convencional, é melhor. Mas vale ressaltar que, hoje em dia, já é possível realizar a tomossíntese – ou mamografia 3D – em muitas cidades do Brasil, aumentando ainda mais o percentual de diagnóstico precoce.
2. Fique de olho no calendário
Observe a reação do seu corpo durante o ciclo menstrual, evitando agendar a mamografia naqueles dias em que as mamas estão mais sensíveis e doloridas.
3. Aposte na tecnologia
Se puder escolher a clínica onde será realizada a mamografia, dê preferência às que investem em novas tecnologias, já que os mamógrafos vêm sendo modificados para tornar o exame mais rápido e menos incômodo às pacientes. Outro ponto importante é a clínica contar com um radiologista especializado em imagem da mama para orientar a realização do exame.
4. Siga as orientações direitinho
Durante o exame, procure seguir a orientação do profissional que está no comando, evitando movimentos que possam comprometer o resultado final. Tenha em mente de que se trata de um exame rápido, realizado somente uma vez ao ano, e que pode salvar a sua vida.
5. Se tiver de repetir o exame, sem desespero, viu?
Não se apavore se for chamada para uma repetição da mamografia. Ao contrário, procure agendar o quanto antes esse novo exame e tente relaxar, permitindo a compressão necessária para a melhor imagem possível. Oito em cada dez nódulos encontrados não têm nada a ver com câncer.
O Parque Bella Ville, novo empreendimento da Cemara Loteamentos, tem mais de 100 mil metros quadrados de áreas verdes e de lazer
A busca por uma casa nova não depende apenas das características do imóvel. Localização, serviços e lazer também são fatores determinantes na decisão por uma moradia. A Cemara Loteamentos, que atua como urbanizadora e desenvolvedora de loteamentos há mais de 38 anos no interior de São Paulo, já percebeu isso e leva o conceito para todos os seus loteamentos, em especial, o Parque Bella Ville, que será lançado em Hortolândia, no interior de São Paulo.
Em seus projetos, a empresa desenvolve praças com temáticas distintas para a integração dos moradores e resolveu inovar ainda mais com a Praça Inspire-se, que foi criada para estimular os sentidos por meio de cheiros, sabores, sons, imagens e texturas.
“Criado pela equipe de arquitetura e urbanismo da Cemara, o espaço visa proporcionar a união entre os moradores e a natureza. A parte dedicada ao tato, por exemplo, consiste em uma área em formato de mão composta por diferentes tipos de piso, como borracha, areia e cimento”, explica Raquel Dei Santi, diretora e arquiteta e urbanista da empresa.
Para a audição, a equipe criou uma cortina de bambus disposta como uma orelha, que ajuda na percepção dos sons. Já o olfato e o paladar serão estimulados com um jardim de temperos, enquanto a visão será incentivada com um painel em formato de olho que apresentará imagens com ilusões de óticas.
A outra praça será a Movimente-se, um espaço dedicado à prática de atividades físicas e contará com equipamentos de ginástica ao ar livre e um playground com iluminação adequada para uso noturno.
Com área total de mais de 517 mil metros quadrados, 20% do loteamento, o que consiste em mais de 100 mil metros quadrados, serão dedicados às áreas verdes e de lazer. Em todos os seus empreendimentos, a Cemara também entrega a infraestrutura completa como rede de abastecimento de água tratada, rede de energia elétrica, rede de drenagem de águas pluviais, rede de esgoto e iluminação pública, além da pavimentação.
SOBRE A CEMARA
Fundada no final da década de 1970, em Americana (SP), a Cemara Loteamentos iniciou a trajetória no mercado imobiliário para contribuir de forma direta no desenvolvimento social e urbano de diferentes municípios. A cidade de origem da empresa, por exemplo, é um de seus principais cases de sucesso, com 16 projetos realizados e 12 mil lotes implantados, que ajudaram a realizar o sonho de mais de 60 mil pessoas que hoje possuem terreno ou casa própria, representando 26% da população atual de Americana.
Há 38 anos no mercado e com uma filial em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, já vendeu mais de 21 mil terrenos em diversas cidades do interior do estado de São Paulo. Desde então, já foram realizados 37 loteamentos que geraram mais de 12 milhões de metros quadrados de áreas urbanizadas.
Economídia
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No Brasil, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão são os estados que registram as maiores taxas de hanseníase. A doença infecto contagiosa é transmitida pelas vias orais. Segundo o Ministério da Saúde, nesses estados, o coeficiente de prevalência está acima de três casos para cada cem mil habitantes. Em áreas consideradas como prioritárias para ações de combate à doença – por concentrarem a maioria dos casos – a Pasta desenvolve a campanha “Hanseníase tem cura”.
A ação será concentrada em todas as capitais e nas cidades com mais de 100 mil habitantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além da Baixada Fluminense, das regiões metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte e do norte de Minas Gerais. No Centro-Oeste, o município de Rondonópolis é um dos cinco mato-grossenses contemplados com o projeto. Ao todo, cerca de 28 mil pessoas serão beneficiadas no local.
O objetivo é descobrir, de forma precoce, casos de hanseníase, antes que a doença seja transmitida para outras pessoas. Mesmo que esteja em estágio avançado, a ideia é quebrar a cadeia de transmissão da doença.
Além disso, serão divulgados materiais, como cartazes, e-mails informativos aos profissionais de saúde, spots de rádio, outdoors e campanhas na internet, especialmente nas redes sociais.
Veja quais são os principais sintomas da doença:
Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade;
Área de pele seca e com falta de suor;
Área da pele com queda de pelos, especialmente nas sobrancelhas;
Área da pele com perda ou ausência de sensibilidade;
Sensação de formigamento ou diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato. A pessoa se queima ou machuca sem perceber;
Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, inchaço de mãos e pés;
Diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face, devido à inflamação de nervos, que podem estar engrossados e doloridos;
Úlceras de pernas e pés;
Nódulo (caroços) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos;
Febre, edemas e dor nas juntas;
Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz;
Ressecamento nos olhos;
Mal estar e emagrecimento;
Locais com maior predisposição para o surgimento das manchas: mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas.
Atividades com bambolês e patins queimam calorias e tonificam os músculo.
“Brincadeira de criança, como é bom, como é bom”, já dizia aquela música. É muito bom mesmo e nós, adultos, temos uma pontinha de saudosismo toda vez que vemos alguma criança correndo no “pega-pega” ou pulando corda no quintal. Fato é que elas não precisam ficar no passado. Dá para aproveitar as brincadeiras infantis para entrar em forma de uma maneira divertida e nostálgica. “Para as pessoas que não se motivam com a academia, exercícios como bambolê, corda e patins são bastante indicados”, indica a professora de educação física Sueli Nicolau Boaro, da Unesp.
É isso mesmo. Vale tudo menos ficar parado. Além de tudo, estas brincadeiras são ótimas porque podem ser feitas ao ar livre, trazendo, além de motivação, benefícios para o humor e para a autoestima. Só para ter uma ideia uma pesquisa recente feita pela Universidade de Essez, no Reino Unido, comprovou, por meio do acompanhamento com mais de 1,2 mil pessoas que bastam cinco minutos de exercícios físicos ao ar livre para colher benefícios significativos à saúde mental.
Mas, não são apenas vantagens para a cuca fresca. Os exercícios infantis, quando feitos disciplinadamente, oferecem grande gasto calórico e resistência física. No entanto, vale sempre lembrar que, antes de começar a fazer qualquer atividade física, é necessário passar por uma avaliação com profissional qualificado. “Só assim você descobrirá quais exercícios você poderá fazer e em qual intensidade”, ensina a professora Sueli Nicolau. A seguir, veja por que adotar as brincadeiras da infância como parte de uma rotina saudável de exercícios físicos.
Pedale com vontade
A bicicleta é um dos poucos exercícios físicos que permite aumento da capacidade cardiovascular e dos níveis de energia, ao mesmo tempo em que tonifica e fortalece os músculos inferiores (pernas e o bumbum) . Além disso, a atividade promove gasto calórico. “Em um mínimo de 45 minutos de atividade, a pessoa pode perder até 400 calorias”, diz a personal trainer Fernanda Andrade. O ideal é que o treino com bicicleta seja feito três dias na semana, pois um mesmo grupo muscular precisa de pelo menos um dia de descanso após a atividade física.
Deslize sobre rodinhas
Ande de patins para dar um chega pra lá no sedentarismo.”Patinar é uma atividade que movimenta praticamente o corpo inteiro. Mas a atividade é garantia de barriga chapada e bumbum durinho. Para manter a estabilização e o equilíbrio, há bom desenvolvimento da coordenação motora, além de trabalhar os músculos das pernas, do glúteo, do tronco e do abdominal”, ensina a personal Fernanda Andrade.
Vale lembrar que, para fazer essa atividade, não podemos nos esquecer de usar capacete, joelheiras e cotoveleiras, para evitar lesões e machucados.
Pule corda
Pular corda é um exercício contínuo e forte, que aumenta a circulação sanguínea e a oxigenação do corpo, promovendo melhora da capacidade cardiorrespiratória. “A corda trabalha os músculos do corpo inteiro, mas principalmente os flexores e extensores da coxa, além de desenvolver o equilíbrio físico e visual”, ensina a professora da Unesp, Sueli Nicolau.
No entanto, a corda é um exercício muito intenso e, por isso, não é recomendado para qualquer um. O impacto dos pulos pode prejudicar joelhos, tornozelo e coluna. A especialista diz que pessoas com algum problema ósseo ou de articulação, como osteoporose e osteopenia, devem evitar os exercícios com corda.
Afine a cintura e afaste dores na lombar
É só um círculo feito de plástico, mas você mal pode imaginar os benefícios de incluir o objeto no seu treinamento diário. O bambolê é aliado de quem quer ter uma cinturinha mais fina. “É uma atividade de baixa intensidade. Boa para relaxar, pode ser feita entre um exercício e outro e ainda garante uma cintura mais firme e previne contra dores lombares. Isso porque o exercício trabalha com toda a estrutura do tronco e da musculatura da pelve e do abdômen”, explica a personal Fernanda Andrade.
Bola pra frente
Os exercícios com bola estão super em alta nas academias. Pilates, Power Ball e Fitball são algumas aulas que as academias oferecem com o objeto lúdico. Mas, você pode usar a bola para treinar onde estiver. O gasto calórico é ótimo e há melhora na flexibilidade e na resistência muscular, já que você precisa, além de fazer a atividade, ter o controle da bola.
Pule alto
Não tem criança que resista a uma cama elástica. Quantas vezes os pais esperaram em filas intermináveis para que o filho fique quinze minutos pulando e dando cambalhotas sem parar? Pois é, a cama elástica (ou o mini-trampolim) é aliada na hora de perder calorias.
“Além de ser uma atividade gostosa, é excelente para a perda de peso, pois trabalha os músculos do corpo inteiro, principalmente os do abdômen, glúteos e membros inferiores. O gasto calórico de uma hora de atividade é de 500 a 600 calorias”, diz a personal Fernanda Andrade.
No entanto, por ser um exercício com intensidade moderada, por exigir bastante da musculatura, demanda uma avaliação física antes de começar a treinar. “Para utilizar a cama elástica, é necessária uma recomendação de um profissional capacitado para que não haja nenhum risco de fratura ou lesão”, afirma Fernanda.
Quase todo mundo tem problemas em vértebra que disparam as crises de enxaqueca, mas novo tratamento promete ajudar as sessões de fisioterapia
As dores de cabeça e na região da cervical costumam ser relacionadas a problemas de estresse e má postura. No entanto, o que a maioria das pessoas ainda não sabe é que esse problema costuma surgir por causa do mau alinhamento da primeira vértebra da coluna, localizada próxima ao pescoço, o atlas. Para resolver o transtorno, o ideal é procurar o método Atlas Profilax, que reposiciona a vértebra.
Segundo os especialistas, 98% da população sofre desse problema, normalmente adquirido por má posição do bebê no útero, no momento de fazer o parto ou por fatores genéticos. Desalinhada, a vértebra, que é responsável pelo equilíbrio do corpo, pressiona a artéria que passa na região, impedindo uma boa circulação sanguínea. Com isso, as pessoas têm maior risco de sofrer de dores na coluna, enxaquecas e, até mesmo, bruxismo (ranger ou apertar os dentes durante o sono).
Durante o Atlas Profilax, que ainda é novo país, os profissionais utilizam um equipamento que faz uma compressão e uma vibração no local da vértebra, explica a fisioterapeuta Beatriz Zacarias, especialista da Clínica Reabilitar. Beatriz acrescenta ainda que cada faixa etária conta com um modelo de equipamento diferente.
“Essa técnica é feita apenas uma vez na vida e só pode ser recomendada por um especialista capacitado. Mas não pode ser utilizada com exclusividade, ela tem que ser um complemento às sessões de fisioterapia, já que o seu efeito pode demorar até um ou dois anos”, ressalta a especialista.
A corrida vem ganhando mais e mais adeptos por todo o Brasil a cada dia. Mas, será que quem tem problemas na coluna pode praticar o esporte? Quem responde é o especialista em doenças da coluna, o neurocirurgião Dr. Vinicius Benites. “É uma atividade de impacto, ainda mais quando realizada em pisos duros como o asfalto. No entanto, saliento que ela por si só não predispõe a dores da coluna, mas pode piorar para aqueles que já possuem algum tipo de problema”, explica.
Segundo ele, a corrida é uma atividade aeróbica que visa principalmente o condicionamento cardiorrespiratório e não tem função de fortalecimento muscular. Toda atividade aeróbica deve ser completada com um esporte que trabalha o fortalecimento muscular, principalmente o abdômen e lombar, para proteção da coluna. “O corredor deve ficar atento se a dor piorar com os treinos e, se for o caso, ele deve ser avaliado por um especialista em doenças da coluna”, reforça.
O uso do tênis adequado, de acordo com ele, protege não só a coluna, mas também todas as articulações. “O calçado adequado para corrida é aquele que tem um amortecimento capaz de absorver o impacto no piso em que ele for utilizado. Portanto, o amortecimento para quem corre no asfalto deve ser maior do que aquele de quem pratica o esporte na areia da praia, por exemplo”, conta.
Com as temperaturas mais baixas, aumentam os casos de pessoas que sofrem com dores nas articulações e ossos. O neurocirurgião esclarece que o frio contrai mais a musculatura podendo causar dores. “As dores de coluna relacionadas à artrose, como inflamação das articulações da coluna, podem piorar a sensação dolorosa nos dias mais frios, especialmente no inicio do movimento. Depois de iniciada a atividade física, a tendência é que a dor melhore. Sendo assim, o clima não é um fator determinante para piora do problema, apenas uma maior sensação de dor”, esclarece.
Quer correr? Então, atenção às cinco dicas do especialista:
1 . Escolha um calçado confortável e adequado;
2 . Associe fortalecimento abdominal e lombar;
3 . Caso tenha dor lombar ou cervical, faça uma avaliação com um médico especialista em doenças da coluna;
4 . Lembre-se que corrida não é contra indicado para quem tem dor nas costas e nem para quem já foi operado da coluna;
5 . Pratique a corrida no mínimo 2 vezes na semana.
Você sempre ouviu dizer que não deve beber água, suco, refrigerante ou outro líquido qualquer durante as refeições porque faz mal, engorda, aumenta a barriga, mas será que é verdade? Não pode mesmo? Qual a explicação para isso? Nessa matéria vamos esclarecer todas as suas dúvidas sobre os mitos e verdades desse tema.
Afirmar que ingerir líquidos durante as refeições engorda ou aumenta a barriga é um mito. O que acontece é que o excesso de líquido misturado aos alimentos pode dilatar o estômago, provocando uma sensação de “inchaço abdominal”, o que muitas vezes é confundido com o aumento da barriga.
Se você cultiva sempre esse hábito em todas as refeições, o seu estômago sofre essa dilatação, se torna mais “elástico”. Quando o estômago está dilatado, manda uma mensagem ao cérebro avisando que ainda existem espaços vazios para serem preenchidos, então você não se sente saciado e consome mais alimentos do que normalmente seria necessário.
Esse aumento na quantidade de alimentos consumidos é que ocasionará o ganho de peso e, consequentemente, poderá contribuir para o aumento da gordura abdominal.
O maior prejuízo de se ingerir muito líquido durante as refeições está em relação a digestão. Depois da mastigação, o alimento passa pela faringe e esôfago, e vai para o estômago, onde está presente o suco gástrico, essencial para o processo de digestão.
O suco gástrico é composto, entre outras substâncias, por ácido clorídrico, pepsina e renina. A renina é uma enzima que age sobre a caseína (uma das principais proteínas do leite) e é produzida pelo estômago durante os primeiros meses de vida. O ácido clorídrico é o responsável por manter baixo o PH do estômago. E a pepsina é a enzima responsável pela quebra das proteínas.
Quando ingerimos muito líquido durante as refeições, a concentração de ácido clorídrico presente no estômago diminui e algumas enzimas são diluídas e dessa forma prejudica a digestão dos alimentos e pode ocasionar indigestão, gases e flatulências.
O excesso de líquido também poderá diminuir a absorção de alguns nutrientes, pois os alimentos passam mais rapidamente pelo intestino, local onde ocorre a absorção.
Para as pessoas que não conseguem abandonar esse costume, o tipo de líquido ingerido também é importante, os refrigerantes são mais prejudiciais, pois possuem gases que dilatam ainda mais o estômago. Nesse caso, o recomendado é que você beba água ou um suco de frutas natural.
O maior problema está na quantidade ingerida. Apesar de ser importantíssimo beber bastante líquido durante o dia (cerca de 2 litros), o ideal é que não sejam ingeridos em grande quantidade durante as refeições.
Se você não consegue ficar sem a água ou qualquer outro líquido enquanto almoça ou janta, procure não ultrapassar a quantidade de 1 copo de 200ml. Nos intervalos entre as refeições beba água a vontade.
As baixas temperaturas, o tempo seco e o acúmulo de poluição no ar deixam as crianças mais suscetíveis à conjuntivite e ao terçol. Aprenda a evitar e abreviar esses episódios
Por Gislene Pereira
CONJUNTIVITE
O QUE É E QUAIS SÃO AS CAUSAS?
Trata-se da inflamação da conjuntiva, membrana que reveste o globo ocular e a parte interna das pálpebras. Em 90% dos casos, é provocada por uma infecção viral, mas também pode ter origem bacteriana. Em menor escala, está associada à exposição a agentes tóxicos, como fumaça, produtos cosméticos e químicos, ou alergênicos, como o pólen e o pelo de animal.
COMO OCORRE A TRANSMISSÃO?
No caso de vírus, o contágio acontece como o do resfriado – por meio de gotículas de saliva no ar, do contato direto com secreções e do manuseio de objetos contaminados,
como brinquedos. Ambientes quentes e úmidos (pense nas aulas de natação) são focos para a conjuntivite bacteriana. Ela pode acometer somente um olho ou os dois de uma vez.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
Além de inchaço e coceira, há outros bem característicos, como a secreção (esbranquiçada na conjuntivite viral e amarelada e abundante na bacteriana), a vermelhidão e a sensação de “areia nos olhos”. Seu filho também pode reclamar de visão borrada e intolerância à luz. Com frequência menor, ocorrem febre, dor nas articulações e na garganta.
QUE PROVIDÊNCIAS TOMAR AO NOTAR O PROBLEMA?
Leve a criança ao oftalmologista para verificar a necessidade de colírio antibiótico, anti-inflamatório ou antialérgico. Mas, antes, espere 24 horas para observar a evolução do quadro – será mais fácil para ele identificar a origem do problema. Nesse intervalo, limpe os olhos com gaze ou algodão (um para cada olho), embebido em água filtrada ou chá de camomila, que tem ação anti-inflamatória. Faça compressas geladas com água ou soro fisiológico e pingue lágrimas artificiais para lubrificar, enquanto durar o tratamento.
QUANTO TEMPO DURA?
Depende. Se for causado por bactéria, é comum que os sintomas permaneçam por até sete dias. No tipo viral, espera-se que a criança melhore entre uma e três semanas.
PODE HAVER COMPLICAÇÕES?
Às vezes, a conjuntivite leva à formação de uma membrana na parte interna da pálpebra, que incomoda e pode deixar cicatrizes na córnea. Nesse caso, é necessário retirá-la no consultório, após a aplicação de anestésico. Vírus agressivos, mais raros, podem desencadear ceratite, inflamação capaz de comprometer a acuidade visual.
TEM ALGUMA IDADE MAIS SUSCETÍVEL?
A contaminação pode ocorrer em qualquer fase, inclusive nos recém-nascidos, ao entrarem em contato com bactérias da mãe no canal vaginal. Para prevenir o problema, é comum que, após o nascimento, o médico pingue um colírio de nitrato de prata nos olhos do bebê. A conjuntivite neonatal exige tratamento urgente, pois há risco de infecção generalizada.
COMO EVITAR A TRANSMISSÃO?
Separe toalha de banho e jogo de cama para uso exclusivo da criança (a fronha deve ser trocada diariamente), seque seu rosto com papel-toalha e lave suas mãos e as dela com água e sabão, sempre que possível – isso evita que a secreção vá parar em brinquedos e outras superfícies. Explique ao seu filho que ele não deve colocar as mãos nos olhos e pegue-o no colo o mínimo possível. Quando sair de casa, leve álcool em gel para esterilizar mãos e objetos. Por se tratar de uma doença contagiosa, é desaconselhável que a criança frequente ambientes fechados e com aglomeração de pessoas, como a escola, o cinema e o transporte público. Aulas de natação e banhos de mar também estão suspensos, pois agravam o quadro. Se a criança for sair durante o dia, coloque óculos de sol para proteger os olhos dos raios solares, que favorecem a irritação. Ofereça sucos, frutas e vegetais, pois suas vitaminas aumentam a imunidade e aceleram a recuperação.
TERÇOL
O QUE É O TERÇOL?
Conhecido popularmente como viúva, é a inflamação de glândulas da pálpebra, devido ao entupimento de seu orifício. Geralmente, fica próxima à borda dos cílios.
COMO ACONTECE?
É ocasionado pelo aumento da produção de óleo pelas glândulas, pelo acúmulo de cosméticos (como o protetor solar) ou ainda pela alta concentração de poluentes no ar – situação típica do inverno, quando a umidade é mais baixa. A gordura é um prato cheio para as bactérias presentes na pele, que se alimentam dela, dando origem ao inchaço e à inflamação, que culminam na formação de pus.
QUAIS SINTOMAS PODEM OCORRER?
Ardência, coceira, vermelhidão, inchaço, calor e dor.
É CONTAGIOSO?
Dificilmente. As crianças podem continuar a frequentar a escola e a fazer todas as atividades às quais estão acostumadas, inclusive praticar esportes aquáticos. A rotina dos pais também não precisa ser modificada.
QUANTOS DIAS PODE DURAR?
Em geral, de três a sete dias, quando o terçol é drenado ou expelido naturalmente pelo organismo.
QUAIS DEVEM SER OS CUIDADOS COM A CRIANÇA?
Não deixe que ela cutuque a área afetada. Durante o banho, peça que feche os olhos e, então, higienize seus cílios com sabonete líquido neutro, diluído em água, ou xampu infantil. Compressas mornas de água ou soro fisiológico, com gaze ou discos de algodão, ajudam a abrir o poro entupido e a liberar o conteúdo do terçol – repita o procedimento pelo menos quatro vezes ao dia. Uma boa imunidade acelera a recuperação. Por isso, a ordem é caprichar na alimentação.
É INDICADO O USO DE MEDICAMENTO?
Sim. Dependendo do caso, o pediatra poderá prescrever pomadas ou colírios à base de antibióticos, para acalmar a região, diminuir a inflamação e controlar a infecção.
TODO TERÇOL DÓI?
Não. Há situações em que surge apenas um caroço endurecido, classificado como calázio. Ele também está relacionado ao entupimento de uma glândula e pode persistir por meses. Se atrapalhar a visão ou a estética, requer remoção cirúrgica.
COMO EVITAR CASOS DE REPETIÇÃO?
Lave o rosto da criança com sabonete neutro, dando atenção especial aos cílios, onde bactérias oportunistas se alojam. A higienização caprichada também previne a blefarite (inflamação nas pálpebras, que causa coceira, vermelhidão e descamação), ligada a casos de terçol de repetição. Já os episódios de calázios (aqueles carocinhos endurecidos) recorrentes podem indicar algum defeito na visão, como o astigmatismo. Isso porque o olho faz um esforço maior para enxergar e predispõe o aparecimento dele. Um exame de refração (ou grau) ajuda a esclarecer a dúvida.
Sono e disposição também podem ser afetados, levando à piora no rendimento no trabalho ou estudos
Dr. Ricardo Munir Nahas MÉDICO DE ESPORTES ESPECIALISTA MINHA VIDA
Quando temos uma importante tarefa intelectual a cumprir, um concurso, vestibular, teses a serem defendidas, que demandam tempo de pesquisa e estudo além do habitual, outras atividades serão sacrificadas e a primeira delas geralmente são os exercícios semanais.
Tempo e a energia serão dedicados à nova tarefa e horas sentadas se somarão a tantas outras já dedicadas ao trabalho, condução, convívio familiar. O produto final, o aumento do sedentarismo, é o que transformará a ladeira a ser subida, da nova tarefa, em escalada de paredão da Pedra da Gávea.
A atividade física regular semanal traz ao organismo uma dose de energia a mais para vencer todas as tarefas. Não só as tarefas que dependem da atividade muscular voluntária, mas também as cognitivas são melhor executadas por aqueles que mantém um treino regular.
No início, parar com os exercícios pode parecer uma boa solução, mesmo porque a perda do condicionamento se fará lenta e gradualmente, quase imperceptível. O mesmo ritmo para as atividades será mantido, sem que você se dê conta de que a perda de rendimento físico e intelectual já começou.
Sua percepção de mudança de disposição no cotidiano estará encoberta pelo aumento de horas de trabalho no dia a dia. O primeiro sinal de que tudo será diferente: transtornos no sono, passará despercebido e será atribuído ao novo projeto e a preocupação por ele gerada.
Notando que o cansaço já é desproporcional, você irá se culpar por não conseguir se concentrar, irá gradativamente se privando de outras atividades para vencer a nova atribuição. É a ladeira transformando-se em escalada.
Atribuir o aumento de sensação de cansaço e noites mal dormidas à maior carga de trabalho é mais fácil. Verdade, mas sua capacidade de enfrentá-la também já está diminuindo pois você vem perdendo capacidade de produção e seu cérebro é o primeiro a dar o alerta para a transformação.
Sem considerar o sinal amarelo que se acendeu, você mergulha na disciplina rígida daqueles que tem prazo a cumprir. Aí é o momento de perceber que sua concentração já não é mais a mesma. Naquele tempo sentado em frente ao computador, começam a aparecer lacunas inúteis de falta de inspiração, por vezes trocadas por chocolate e outros quitutes. Você trocou a satisfação do exercício pela da comida e ganhará quilinhos a mais com isso.
Por fim, as noites de sono são trocadas por dias sonolentos e preguiçosos. Você perde a hora, dorme durante qualquer folga do dia e no entanto, ao se deitar, tem o teto como companheiro para uma longa, improdutiva e insone vigília. Dia seguinte, tudo se repete e o cansaço se torna cada vez mais presente e a capacidade física e intelectual cada vez mais ausente. Chegou na hora da famosa frase: “Preciso tirar férias para dormir o dia inteiro”.
Olhando ao redor, você certamente encontrará alguém sorridente, ativo e alegre, prestativo com as demais pessoas, sempre disposto a ajudar, rápido nas respostas, rápido nas decisões, incansável, que conta ter aproveitado o fim de semana no futebol com os filhos e amigos, e que, note bem, tem a mesma carga de trabalho que você, e a mesma carga extra exigida por uma faculdade ou pós graduação. A ladeira do vizinho parece ser muito mais suave.
É a hora que você descobre que aquela ginástica que fazia, com trabalho aeróbio, três vezes por semana, exercícios de musculação e aulas de alongamento, faz a diferença entre vocês dois.
Jamais abandone seu exercício. Correr, andar, pedalar, nadar e outras combinações de trabalho aeróbio não podem ser suspensas, por maior que seja a tarefa intelectual a ser cumprida e o tempo que ela exija. São a fonte da endorfina e da disposição que ela traz para o cotidiano, do bom sono, reparador e que descansa. A atividade física regular é a melhor maneira de combater a fadiga física e intelectual.
Músculos rígidos, resistentes, articulações flexíveis, tornam a ingrata tarefa de permanecer horas sentado mais agradável e indolor. Vão também auxiliar o cérebro na tarefa de nos manter equilibrados e coordenados, transformando os movimentos do dia a dia em simples e automatizados, poupando a energia que será utilizada no cumprimento de outras tarefa, mesmo intelectuais.
Se você também está habituado à pratica de esportes, não a dispense. Ela mantém o aspecto competitivo da personalidade, ajuda na integração social e na função cerebral, intelectual de raciocínio, independente do esporte que for.
Assim, transforme sua ladeira em uma subidinha, não em escalada, mantendo-se ativo fisicamente sempre.
Comer rápido, fumar e usar cintos apertados são alguns vilões do estômago
POR CAROLINA SERPEJANTE
Azia, gases, sensação de estômago pesado e sonolência são sintomas que já acometeram todos nós pelo menos uma vez. Apesar de serem comuns a pessoas com condições crônicas, como a doença do refluxo gastroesofágico, esses males podem surgir em qualquer um que exagerou no prato ou não tomou os devidos cuidados na refeição – mesmo aqueles que seguem uma dieta equilibrada. Confira os conselhos dos especialistas e fique atento aos deslizes que podem causar má digestão:
Comer muito rápido
Ao comer rapidamente, cometemos dois erros cruciais – não mastigamos direito e não damos tempo suficiente ao nosso cérebro para perceber que estamos comendo. “Quando começamos a mastigar, nosso organismo libera uma enzima que facilita a quebra do alimento, iniciando o processo de digestão”, explica o nutrólogo Fernando Bahdur Chueire, da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Desta maneira, é fundamental triturar bem os alimentos antes de engolir, para que a enzima tenha tempo de agir, facilitando o trabalho do estômago e evitando que o órgão fique sobrecarregado – fator que deixaria a digestão mais lenta. Além disso, cada refeição deve ter duração de pelo menos 20 minutos. “Esse é o tempo médio que leva para o intestino liberar o hormônio que ativa o centro de saciedade do cérebro depois que começamos a nos alimentar”, explica. Almoçar em menos tempo que isso não irá proporcionar a sensação de saciedade, fazendo que com a ingestão seja exagerada, dificultando a digestão e favorecendo problemas como refluxo. “Comer demais também torna o processo de digestão mais demorado, causando sensação de mal estar”, alerta o nutrólogo. De acordo com o profissional, o ideal é comer até sentir-se bem e não até ficar “cheio”.
Manias à mesa
A gastroenterologista Mara Rita Salum, da Unifesp, explica que os órgãos do sistema digestivo se localizam na caixa torácica e, dependendo da forma como nos posicionamos, eles se comprimem, dificultando o processo digestivo, culminando na má digestão. Por isso, atitudes como comer deitado ou em qualquer posição que não seja ereta afeta diretamente a digestão. Outra mania comum é falar enquanto comemos – isso pode aumentar a ingestão de ar durante a refeição, favorecendo problemas relacionados a gases.
Líquidos durante a refeição
“Quando alguém bebe muito líquido enquanto come, o estômago enche mais, podendo causar mal estar devido ao maior tempo de digestão necessário para esvaziar o órgão”, aponta a gastroenterologista Mara. Tomar um copo de suco de até 150 ml, no entanto, não interfere de forma significativa na digestão e pode até facilitar o processo de mastigação. Mas a ressalva fica para as bebidas gaseificadas: elas provocam a dilatação do estômago, levando a uma maior ingestão de comida e prejudicando o processo digestivo. “Acompanhar a refeição com qualquer tipo de bebida não é recomendado apenas para quem sofre de doença do refluxo gastroesofágico, pois aumenta o risco de azia.”
Jejum prolongado
Para entender porque o jejum prolongado interfere na digestão, é preciso conhecer o mecanismo do corpo que causa a azia. Na ligação do nosso esôfago com o estômago, temos um órgão chamado esfíncter esofágico inferior, uma espécie de anel responsável por permitir a passagem de comida e se manter fechado quando não estamos fazendo uma refeição. “Ele se abre para o alimento passar do esôfago para o estômago e, em seguida, deve se fechar para reter o que foi ingerido e impedir que os sucos gástricos atuantes na digestão subam para o esôfago, causando a azia”, explica o gastroenterologista Ricardo Blanc, da Sociedade Brasileira de Gastroenterologia. Quando uma pessoa fica sem comer, o ácido gástrico produzido normalmente pelo estômago se acumula e pode refluir, irritando o final do esôfago e causando a azia. “Comer a cada três horas mantém o sistema digestivo em funcionamento, sem sobrecarga na produção de ácido gástrico”, explica o gastroenterologista Luiz Eduardo Rossi Campedelli, do Hospital Albert Einstein.
Boca seca
Ficar com água na boca não indica apenas que você está com fome – a saliva é parte importante do processo de digestão, pois é ela quem inicia esse processo. É pela saliva que são liberada as primeiras enzimas que ajudam na trituração dos alimentos. Além disso, a saliva ajuda na eliminação de bactérias da cavidade bucal, prevenindo contra cáries e outras doenças. Dessa forma, pessoas que tem a boca mais seca podem ter o processo digestivo prejudicado, já que a saliva não será suficiente. Segundo os especialistas, o uso de determinados medicamentos – entre anti-histamínicos, descongestionantes, analgésicos, diuréticos e remédios para pressão alta e depressão -, tabagismo, abuso de álcool, menopausa e doenças que afetam as glândulas salivares, como diabetes, Parkinson e HIV, são causadores de secura na boca. Ela também pode surgir uma vez ou outra, sem qualquer relação com esses problemas, mas se persistir o ideal é procurar um médico. Algumas dicas para evitar a secura na boca são beber bastante água, mascar gomas ou chupar balas sem açúcar e evitar bebidas com cafeína.
Fumo e álcool
Você deve estar se perguntando por que o cigarro iria interferir na digestão, já que a fumaça se deposita nos pulmões. A resposta é simples: a nicotina, quando entra na corrente sanguínea, também vai para o sistema digestivo, e lá provoca a diminuição da contração do estômago, dificultando a digestão. “O uso contínuo do cigarro também enfraquece o esfíncter esofágico inferior, aumentando o contato do ácido gástrico com a mucosa esofágica e causando azia”, diz o gastroenterologista Luiz Eduardo. Além disso, o tabaco altera o paladar e induz a produção de ácido clorídrico pelo estômago, o que facilita a infecção pelas bactérias Helicobacter pylori, causadoras da úlcera gástrica. Segundo o especialista, o cigarro ainda estimula a ida de sais biliares do intestino para o estômago, tornando suco gástrico mais nocivo ao organismo e intensificando o aparecimento de úlceras.
Com o álcool não é diferente. Quando ingerimos alguma bebida alcoólica, a substância logo é absorvida pelo nosso sistema gastrointestinal, irritando as mucosas do esôfago e do estômago e alterando as membranas do intestino, prejudicando a absorção de nutrientes. “Os resultados podem ser esofagite, gastrite e até diarreia”, explica o gastroenterologista Ricardo Blanc. Já no fígado, o álcool vai alterar a produção de enzimas, sobrecarregando o órgão. “Ele passa a produzir mais enzimas para metabolizar o etanol, levando a uma inflamação crônica ou hepatite alcoólica, podendo evoluir para cirrose”, completa. Outro órgão afetado pelo excesso de bebidas alcoólicas é o pâncreas, responsável pela fabricação de insulina e de enzimas digestivas. O álcool pode causar uma inflamação no pâncreas, e essa inflamação pode evoluir para uma pancreatite.
Sono inadequado
Descansar após as refeições, tirando um cochilo leve, pode ajudar na digestão porque está relacionada, sobretudo, ao repouso. “Dando um tempo das atividades pesadas, o fluxo sanguíneo permanece focado nos órgãos envolvidos na digestão sem qualquer problema”, afirma o nutrólogo Fernando. Além disso, o ideal é repousar com a cabeça levemente inclinada para cima, pois isso ajuda na descida dos alimentos. “Ficar completamente deitado pode favorecer o refluxo ou mesmo atrapalhar a digestão”, explica o especialista. A soneca, entretanto, deve durar apenas alguns minutos, pois ao entrarmos em sono profundo, o metabolismo fica lento, dificultando o processo de digestão. Caso queira dormir mais profundamente, espere de duas a três horas após a refeição.
Respirar pela boca ou sorver alimentos
É comum pessoas com alergias respiratórias passarem a maior parte do tempo com as narinas entupidas, precisando respirar pela boca. Nesse cenário, ela acaba respirando pela boca também enquanto come, levando mais ar para o estômago e causando gases. O mesmo acontece quanto usamos canudinho ou sorvemos alimentos, como uma colher cheia de sopa. O ato de sugar a bebida ou o alimento também traz mais ar para dentro do corpo, podendo causar má digestão ou então intensificando um problema que a pessoa já tenha normalmente, como refluxo ou azia.
Erros ao fazer exercícios
“Logo depois que você se alimenta, o organismo direciona maior fluxo sanguíneo para os órgãos envolvidos na digestão para que, dessa maneira, o processo seja realizado mais rapidamente”, aponta o nutrólogo Fernando. Quando fazemos exercícios, por outro lado, quem solicita maior fluxo sanguíneo são os músculos. Assim, é fundamental esperar a digestão completa da refeição – que leva cerca de duas horas – para treinar, pois, do contrário, nenhuma atividade será bem realizada. Segundo o nutrólogo, a diminuição do fluxo sanguíneo ocorre até mesmo no cérebro e, por isso, é normal sentirmos preguiça, cansaço ou dificuldade de concentração logo após comer. O ideal, portanto, é esperar cerca de 15 minutos para voltar a trabalhar, estudar ou realizar outra atividade que exija atenção.
Roupas ou cintos apertados
Usar calças ou saias com elásticos apertados, bem como abusar dos cintos, pode apertar o estômago e obrigar a comida a retroceder para o esôfago. Após as refeições, seu estômago dilata por conta da produção de ácidos gástricos, e a pressão das roupas pode fazer com que esses ácidos retornem para o esôfago, causando azia e refluxo. Esse problema é mais intenso em pessoas que estão acima do peso, pois a obesidade aumenta ainda mais a pressão no estômago. Essa pressão pode empurrar o conteúdo do estômago para dentro do esôfago, causando azia.
Para entender porque a garganta fica ressecada nas estações mais frias, vamos falar um pouco da umidade do ar. Este assunto é sempre comentado pelos meteorologistas, pois tem muitas implicações para nossa saúde. A umidade relativa do ar significa o quanto de vapor de água existe na atmosfera em relação ao máximo que poderia haver para a temperatura naquele dado momento. A umidade do ar é mais baixa no fim do inverno e início da primavera. No período da tarde, entre 12 e 16 horas, a umidade do ar também está mais baixa. Ela é alta em áreas de florestas, represas e rios, e aumenta logo após chuvas devido à evaporação.
Muitas cidades brasileiras vêm apresentando baixos níveis de umidade relativa do ar nos meses de inverno ao longo dos últimos anos. É um fenômeno que tem várias causas, como a redução progressiva da cobertura vegetal, impermeabilização do solo e aumento da população. Por isso, nesta época estamos sentindo muito esse efeito climático.
O ar seco leva a problemas respiratórios por dois motivos. Um deles é o ressecamento das mucosas e do muco, a secreção produzida pelo organismo que “limpa” a via aérea de partículas estranhas. Outro fator está relacionado com a poluição: o clima seco dificulta a dispersão de substâncias poluentes, fazendo com que tenhamos mais contato com elas. Isso favorece crises alérgicas.
O nariz, que age como filtro do ar ambiente, sofre irritação e pode sangrar facilmente. A pele também fica ressecada e os olhos irritados.
A sensação de garganta seca pode ser consequência de algo temporário, não necessariamente relacionado a uma doença. Além do clima seco, outras situações podem levar ao ressecamento da garganta. A baixa ingestão de líquidos e profissões que utilizam muito a fala, como professores, são exemplos. O abuso de bebidas alcoólicas e o cigarro causam uma irritação na garganta, além de prejudicar a produção de muco, que “lubrifica” e limpa a via aérea.
O refluxo é mais uma condição comum na população que leva a desconforto na garganta. A mucosa da faringe é mais susceptível aos ácidos vindos do esôfago e do estômago, portanto poucas quantidades de refluxo podem causar queixas importantes, até dor de garganta e engasgos.
Uma lista grande de medicamentos também podem causar a sensação de garganta seca. Os principais são: antialérgicos, antidepressivos, diuréticos e anti-hipertensivos. Se a queixa for importante, vale a pena discutir com o médico a possibilidade de mudança.
Algumas medidas simples e muito importantes podem ser incorporadas ao dia-a-dia para amenizar o sintoma:
– Ter o hábito de tomar líquidos, como água e sucos. Fuja dos refrigerantes!
– Evitar alimentos com alto teor de sódio (salgadinhos e enlatados)
– Evitar a prática de exercícios físicos e a exposição ao sol no período mais seco, das 12 às 16 horas
– Limpeza do nariz com solução fisiológica
– Evitar ambientes com ar-condicionado sempre que possível.
Se a sensação de garganta seca for prolongada e, em especial, se estiver levando a dificuldade na alimentação associada a sintomas como roncos, falta-de-ar e engasgos, é importante procurar a ajuda de um profissional. O médico também irá pesquisar medicamentos que possam estar implicados e doenças gerais que possam se manifestar com este problema.