São José do Rio Preto (SP) tem ainda mais motivos para comemorar seus 166 anos nesta segunda-feira (19) após a divulgação de que a cidade é a quinta mais bem preparada para pessoas acima de 60 anos, segundo o Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL).
Foram pesquisados 150 municípios brasileiros em 2017 pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e a cidade se destaca nas categorias de saúde, lazer, infraestrutura e segurança.
Rio Preto surgiu no século 19 quando João Bernardino de Seixas Ribeiro mobilizou e liderou produtores rurais e trabalhadores para a construção de uma capela, onde, atualmente, está a catedral de São José, no centro da cidade.
Ao redor da capela surgiu o povoado, fundado em 19 de março de 1852 como distrito de Jaboticabal. A partir de então, São José do Rio Preto tem mais de 450 mil habitantes, de acordo com a estimativa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2017 e é considerada referência nacional em saúde, educação, e qualidade de vida.
Ranking de categorias que São José do Rio Preto se destaca
Hospitais
1º
Rio Preto é a cidade com maior número de hospitais filiados a escolas médicas para cada 100 mil habitantes.
Enfermagem
7º
Há um profissional de enfermagem para cada mil habitantes.
Lazer
9º
Rio Preto é o nono município com o maior número de salas de cinema para cada 10 mil habitantes.
Infraestrutura
10º
A cidade tem bom desempenho no acesso à rede de esgotos e ocupa a 10ª posição na lista dos 150 municípios analisados pelo IDL.
Segurança
10º
São José do Rio Preto é uma das dez cidades com menor número de homicídios por arma de fogo a cada 100 mil habitantes.
O desenvolvimento de loteamentos pode proporcionar uma série de benefícios para um bairro. Na prática, empresas que atuam no desenvolvimento destes empreendimentos, como é o caso da Cemara, compram grandes terrenos que são divididos em lotes e depois vendidos para pessoas físicas ou empresas construírem suas casas ou empresas.
Mas antes dos compradores dos lotes iniciarem as obras no espaço, preparamos itens de infraestrutura, como água tratada, rede de energia elétrica, rede de drenagem de águas pluviais, rede coletora de esgoto, iluminação pública, asfalto, guias, sarjetas e arborização de vias. Na prática, desenvolvemos bairros.
As benfeitorias, entretanto, não são limitadas aos moradores do empreendimento. Todos que residem nas redondezas são positivamente afetados, de alguma forma. A urbanização torna a região mais segura para a população local, até pela iluminação e a própria organização do espaço.
Além disso, com a chegada de novos moradores, a economia é estimulada. Em um de nossos empreendimentos localizado em Piracicaba, por exemplo, a estimativa é que 650 novas famílias passem a ocupar a região. É mais gente consumindo e mais oportunidades para comerciantes e empreendedores locais.
Outros aspectos relevantes são as praças urbanizadas e os espaços de integração que compõem a maior parte dos loteamentos, principalmente os abertos – aqueles que podem ser acessados livremente por todas as pessoas. Muitas regiões, inclusive, carecem de áreas de lazer, e os moradores enxergam na chegada de loteamentos uma oportunidade para fazer atividades físicas e ter um espaço, perto de casa, para curtir com a família.
Por fim, mesmo que o nosso foco seja o comprador em busca de um terreno para construção da casa própria, sabemos do nosso importante papel no desenvolvimento das cidades e na melhoria da qualidade de vida das pessoas, diretrizes que passaram a fazer parte da essência de nossa empresa.
O Caderno de Imóveis da edição do último domingo, 28 de junho, do jornal “O Estado de S. Paulo”, publicou com destaque, em alto de página, um artigo em que o presidente da AELO e vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP, Caio Portugal, analisa o atual momento para os loteamentos no País. Aos domingos, o “Estadão” tem tiragem superior a 350 mil exemplares. O “AELO Online” reproduz aqui o texto de Caio, que tem o título de “Uma questão de sobrevivência”:
Os loteamentos continuam a ter boa receptividade dos consumidores, basicamente, por dois fatores: os lotes urbanizados não são financiados pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação) e acabam sendo comercializados diretamente pelos incorporadores de lotes. Esse diferencial, se é que podemos chamar assim, permite aos compradores uma menor influência da restrição de crédito e da elevação das taxas juros.
Mesmo em meio à crise macroeconômica do País e da queda da confiança por causa da inflação e do baixo crescimento, a demanda por lotes urbanizados permanece aquecida. Além disso, a melhoria na qualidade dos projetos tem atraído os olhares de consumidores atentos às boas oportunidades de mercado.
Por não depender de crédito imobiliário, o mercado de loteamentos, abertos ou com controle de acesso, difere-se do segmento de incorporação de unidades construídas. Esse descolamento entre ambos faz com que haja diferenças consideráveis em volume de lançamentos.
Outra peculiaridade do setor de loteamentos é o seu longo ciclo de produção. Pode-se chegar a 24 meses para aprovar um projeto – obtenção de licenças ambientais, aprovações municipais e registro de imóveis. Portanto, o segmento sofre menor influência da volatilidade dos dados macroeconômicos, sejam eles extremamente favoráveis ou negativos. Além disso, o lote urbanizado é visto como reserva de valor e atrai investidores, além daqueles que compram para construir a casa própria.
O lote urbanizado é um bom investimento por vários motivos. Os encargos desse ativo, por exemplo, não geram ônus muito elevados, pois normalmente resumem-se em IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e, eventualmente, em taxas associativas, quando for loteamento com controle de acesso. E na medida em que os lotes são edificados, a lei de oferta e procura faz com que os preços evoluam, em alguns casos, de maneira superior a outras aplicações financeiras. Contudo, ao aplicar em lote como ativo financeiro deve-se ter atenção à sua liquidez, pois, como qualquer outro tipo de imóvel, a venda não é imediata e depende do comportamento do mercado local, além do humor da economia interna do País.
De qualquer forma, é importante o consumidor conhecer bem o mercado, a idoneidade das empresas que estão desenvolvendo os empreendimentos, e se as cidades onde estão os lotes têm economia diversificada e bom crescimento.
Ressalto, porém, que esse panorama traçado até agora não significa que o setor não enfrente nenhum entrave. Os loteadores têm de cumprir marcos regulatórios complexos, suportar a interferência de órgãos municipais e estaduais e, quase sempre, assumir responsabilidades do poder público, como suprir a falta de investimentos das concessionárias de saneamento. Além de atender à obrigatoriedade de instalar toda a infraestrutura interna do lote para garantir o abastecimento de água potável e o tratamento de esgoto, o loteador tem de assumir a instalação de sistemas de adução e tratamento de água.
Outro grande obstáculo é a falta de linhas de financiamento de crédito imobiliário para produção e comercialização dos lotes. Por mais paradoxal que possa parecer, os recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) para financiar habitação não podem ser destinados à produção de terra urbanizada. O trabalhador não pode usar o dinheiro do Fundo para amortizar a dívida, ou parte dela, da compra de um lote. Quando consegue acessar os recursos da poupança, os bancos financiam parte do preço, normalmente 50%, com taxas de juros e encargos caros e que impedem o acesso da grande massa de compradores desse tipo de produto imobiliário.
Na prática, as empresas de loteamento financiam o consumidor com prazos superiores a oito anos (100 meses). Assim, o setor desvirtua seu papel fundamental de ofertar terra urbanizada. E a adoção desse comportamento pelos empresários é por absoluta necessidade de sobrevivência!
Flavio Amary analisa Rio Preto
O Secovi-SP divulgou, em 25 de junho, o Estudo do Mercado Imobiliário de São José do Rio Preto. Os dados foram elaborados pelo Departamento de Economia do Secovi-SP e pela Robert Zarif Assessoria Econômica, contemplando o período de junho de 2012 a maio de 2015 e foram apresentados em entrevista coletiva pelo vice-presidente do Interior do Secovi-SP e vice-presidente da AELO, Flavio Amary (foto), que em seguida participou do Encontro do Mercado Imobiliário da Região de Rio Preto.
Nesses 36 meses, a cidade registrou o lançamento de 8.212 unidades habitacionais, sendo 7.711 verticais e 501 horizontais. O montante resulta em 94% e 6% de participação no total lançado do período, respectivamente.
Lançamentos – Do universo total (8.212), o segmento de 2 dormitórios econômicos teve o maior destaque, com 3.428 unidades, seguido pelo de 2 dormitórios, com 1.877; 3 dormitórios, com 1.240; 1 dormitório, com 928; 1 dormitório econômico, com 673; e 4 dormitórios, com 66. Em termos de participação, as unidades de 2 dormitórios econômicos respondem por 42% do total lançado nos últimos três anos.
Vendas – Dentro do período analisado, foram comercializadas 6.026 unidades. As casas e apartamentos de 2 dormitórios econômicos foram os mais vendidos, com 2.204 operações. Na sequência, vieram os imóveis de 2 dormitórios, com 1.418; 3 dormitórios, com 1.073; 1 dormitório, com 850; 1 dormitório econômico, com 459; e 4 dormitórios, com 22 comercializações.
Valores – Considerando a média de preço total no período de junho de 2012 a maio de 2015, os valores foram de: R$ 259.408,00 (1 dormitório), R$114.487,00 (1 dormitório econômico), R$ 303.882,00 (2 dormitórios), R$ 139.962,00 (2 dormitórios econômicos), R$ 583.051,00 (3 dormitórios) e R$ 1.197.290,00 (4 dormitórios).
Loteamentos – Apesar da crise econômica do País, o município de São José do Rio Preto continua bastante ativo no lançamento de novos projetos de loteamentos, como indicam as pesquisas do Graprohab em todo o Estado.
A boa notícia para quem pretende adquirir um imóvel em 2015 é que o mercado está ativo e com diversas oportunidades. “Mesmo com as mudanças no financiamento, investir em imóveis continua sendo uma excelente opção”, afirma Alessandro Nadruz, diretor da Regional Secovi em São José do Rio Preto.
Flavio Amary analisa: “Esse é um bom momento para quem deseja adquirir a casa própria. É mais raro encontrar alguém comprando imóvel para valorizar, como nos últimos anos. Porém, existem boas oportunidades de negócios para quem quer adquirir o imóvel ou comprar lote para construir casa e realizar o sonho da casa própria, saindo do aluguel.”
Fonte: Aelo Boletim Online Ano XV – N.º 555 – São Paulo, 2 de julho de 2015
Prática da Cura Reconectiva foi iniciada pelo doutor em quiroprática, Eric Pearl, nos Estados Unidos
Cassiano Freitas, co-patrocinador dos seminários de Cura Reconectiva no Brasil, estará em Rio Preto para um encontro em que ele vai falar sobre frequência de cura, um tema que está sendo discutido muito no meio médico/científico no mundo e que tem proporcionado curas e câmbios de consciência na vida de tantas pessoas.
A palestra “Introdutória” acontecerá no dia 9 de abril, às 19h30, no espaço Algodoeira. Os ingressos custam R$ 20 e as vagas do encontro são limitadas.
Freitas vai falar sobre o que é a cura reconectiva e a reconexão, assim como as novas mudanças evolutivas e o DNA, e as novas descobertas científicas que avaliam a reconexão. Outro tema é curas espontâneas entre o público. Haverá ainda dinâmica em grupo.
Iniciada pelo doutor em quiroprática, Eric Pearl, nos Estados Unidos há quase 20 anos, a prática da Cura Reconectiva promove o contato das pessoas que buscam a cura para problemas físicos, mentais ou emocionais com frequências eletromagnéticas, compostas de luz, energia e informação.
Acredita-se que quando entramos em harmonia com estas frequências, nosso organismo as incorpora e volta ao seu estado de equilíbrio natural.
Cassiano Freitas, em sue site, afirma que a humanidade precisa de pessoas como nós para elevar a vibração do planeta e, com isso, poder ajudar de forma ativa e consciente nesse processo de transição tão importante no qual estamos inseridos. “Muito além de nossa compreensão mental, o simples fato de acessar essa frequência influencia positivamente todo o Universo à nossa volta. Essa passa a ser a nossa condição natural de ser aqui na terra. Seres espalhando luz e onformação por onde quer que estejam.”
Serviço
A palestra “Introdutória”. Dia 9 de abril, às 19h30, no espaço Algodoeira Avenida Comendador Vicente Filizola, 6100). Os ingressos custam R$ 20. As vagas são limitadas. Informações e inscrições: (17) 99185-0686 e www.portalreconecta.com
Proprietários do bar Porpeta Butiquim, Márcia Alcântara Petinari e Jairo Petinari, vencedores do Comida di Buteco do ano passado (Foto: Pierre Duarte)
Com tachos e panelas a postos, frutas e ingredientes diversos, a edição 2015 do Comida di Buteco começa a tomar forma. A organização acaba de anunciar os bares que irão cocorrer ao prêmio de melhor petisco da cidade. O concurso em Rio Preto, em sua sexta edição, conta com a participação de 19 estabelecimentos, e acontece entre 10 de abril e 3 de maio. Aproximadamente 100 mil pessoas são aguardadas.
Com o objetivo de valorizar a culinária local e diversificar o menu dos botecos, os bares foram desafiados. Os petiscos da edição 2015 do concurso terão frutas como temática e ingrediente obrigatório para os cardápios. “Os sabores prometem. As receitas em Rio Preto trarão alimentos conhecidos regionalmente como banana, maçã, maçã-verde, tamarindo, laranja, frutas vermelhas, goiaba, abacaxi, manga, pêssego, uva e maracujá, entre outras”, afirma Cristina Schimer, coordenadora regional do Comida.
O concurso vai eleger o melhor boteco da cidade por meio de votação popular, já que o público é convidado a experimentar os petiscos participantes e votar. Um grupo de jurados escolhidos pelo concurso também avalia as receitas. A média das notas garante o resultado da premiação. São avaliados, de 0 a 10, itens como higiene, atendimento, temperatura da bebida e o petisco (que leva 70% da nota). O voto do júri vale 50% e do público 50%.
O Instituto de Pesquisas Vox Populi é o responsável pela apuração dos votos nas cidades participantes, concurso realizado há 16 anos no Brasil. Ao final, o boteco com a melhor colocação entre os participantes recebe o troféu. Não há premiações em dinheiro.
Veja abaixo a lista dos bares participantes.
Aquiles Sashimi
Prato participante: Espetinho Tropical
Desafio Doritos: Kibe de Peixe do Aquiles
Endereço: Rua Portugal, 856 – Jardim Novo Mundo
Telefone: (17) 3227-8619
Funcionamento: Terça a sábado das 18h às 24h
Bar do Ceará
Prato participante: Cangaceiro do Ceará
Endereço: Rua Amilde Tedeschi, 531 – Dom Lafayete Libanio
Telefone: (17) 3237-0861
Funcionamento: Quarta a Sábado das 10h às 23h; domingos e feriados, das 10h às 21h.
Bar do Magrão
Prato participante: Picadinho do Magrão
Desafio Doritos: Queijoritos
Endereço: Rua Antonio Fuscaldo, 80 – Jd. Fuscaldo
Telefone: (17) 3013-8469
Funcionamento: Segunda a sábado, das 15h à 0h
Bar da Vilma
Prato participante: Carne de Panela de Pressão Especial
Endereço: Av. Vinte e Cinco de Janeiro, 404 – Anchieta
Telefone: (17) 9.9752-6212
Funcionamento: Diariamente, das 8h às 13h e das 15h às 23h.
Buena Vista Botequim
Prato participante: Canapé Gourmet de Filé Mignon
Desafio Doritos: Doritos Gourmet Buena Vista
Endereço: Rua Dr. Presciliano Pinto, 251 – Boa Vista
Telefone: (17) 9.9237-8236
Funcionamento: Terça a sexta-feira, das 17h às 23h; sábados, das 11h às 23h.
Buteko Tio Carrasco
Prato participante: Bombinha do Tio
Desafio Doritos: Salsichoritos
Endereço: Av. Brasilusa, 732 A – Pq. Estoril
Telefone: (17) 98111-3636
Funcionamento: Segunda a quinta-feira, das 17h30 à 0h; Sextas e sábados, das 17h30 à 1h.
Chibiu Butiquim
Prato participante: Tulipa recehada
Desafio Doritos: Doritos com Frango
Endereço: Av. Constituição, n° 1327 – Boa vista
Telefone: (17) 3033-9353
Funcionamento: Terça a sábado, das 17h à 0h.
Clube da Esquina
Prato participante: Surpresinha do Clube
Desafio Doritos: Bolinho de Camarritos
Endereço: Rua Amaro Duarte da Silva, 2950 – Jardim Congonhas
Telefone: (17) 3304-1336
Funcionamento: Segunda a sábado, das 17h à 0h.
Confraria do Espeto
Prato participante: Pastelin
Desafio Doritos: Mineirinho
Endereço: Rua Marechal Deodoro, 3829 – Vila Santa Cruz
Telefone: (17) 3013-2323
Funcionamento: Segunda a sábado, das 18h à 0h.
Costelaria e Cia. do Espeto
Prato participante: Costela do Chefe
Desafio Doritos: Bolinho do Chefe
Endereço: Rua Santa Maria, 649 – Vila Aurora
Telefone: (17) 99169-2019
Funcionamento: Seg. à Quinta (18h às 23h) / Sexta e Sábado (18h à 1h).
Gambofá
Prato participante: Carne Seca Gambofá
Desafio Doritos: Salada Crocante
Endereço: R. Santa Maria, 559, Vila Aurora
Telefone: (17) 3364-5390
Funcionamento: Terça a sábado, das 18h à 0h.
Ice Beer Dindús
Prato participante: Omelete Ice Beer
Desafio Doritos: Calabritos
Endereço: Rua Expedicionários, 2426 – Boa Vista
Telefone: (17) 99114-7313
Funcionamento: Diariamente, das 16h às 23h30.
Mistura Fina
Prato participante: Lombo Mistura Fina
Desafio Doritos: Manjubitos
Endereço: Jamil Kfouri, 555 – Jardim Vetorasso
Telefone: (17) 3217-1018
Funcionamento: Terça a sábado, das 17h à 0h.
Porpeta Butiquim
Prato participante: Kinkan no Bacalhau
Desafio Doritos: Doritos na Receita da Vovó
Endereço: Rua Felipe Abrão Maluf, 357 – Jardim Ouro Verde
Telefone: (17) 3012-7920
Funcionamento: Diariamente, das 17h30 às 23h30.
Rancho do Sul Petiscaria
Prato participante: Cocktail de Camarão
Desafio Doritos: Fralditos
Endereço: R. São Paulo, 987 (esquina com Av. México) – Vila Maceno
Telefone: (17) 3225-7738
Funcionamento: Terça a sábado, das 18h30 à 0h.
Rei da Asa
Prato participante: Galeto na Brasa
Desafio Doritos: Alhoritos
Endereço: Rua José Caetano de Freitas, 199 – Jardim Urano
Telefone: (17) 3216-5730
Funcionamento: Diariamente, das 17h à 1h.
Taberna Canova
Prato participante: Dupla Dinâmica
Desafio Doritos: Barquitos
Endereço: Rua Conselheiro Saraiva, 809 – Vila Elvira
Telefone: (17) 3304-3256
Funcionamento: Terça a domingo, das 17h30 às 23h30;
Tuca Restaurante e Petiscos
Prato participante: Porção do Crize
Desafio Doritos: Moio do Crize
Endereço: Rua Dr. Coutinho Cavalcanti, 870 – Alto Alegre
Telefone: (17) 3225-9036
Funcionamento: Terça a sábado, das 17h à 0h.
Vila Aurora Bar
Prato participante: Galinha Torta
Desafio Doritos: Marroquitos
Endereço: Rua Aristides Serpa, 05 – Santa Cruz
Telefone: (17) 3305-2346
Funcionamento: Quarta a sábado, das 17h à 1h; Domingos, das 15h às 23h.
Representantes da nova geração da música popular brasileira foram os grandes destaques da 10ª edição do Festival Nacional de MPB “Vinicius Nucci Cucolichio” (FEM), que teve sua final realizada na noite de domingo, no Teatro Municipal “Humberto Sinibaldi Neto”.
A campeã da noite, a canção “Ame”, é uma das composições do jovem cuiabano Paulo Monarco que estão despontando nos principais festivais do País. Criada em parceria com Kleuber Garcêz, a música foi apresentada no FEM 2015 por Monarco e a cantora Dandara.
Juntos há quase dois anos, eles rodam o Brasil com o show “Dois Tempos de um Lugar”, cujas músicas do repertório ganharão um registro em estúdio neste ano.
“Ame” tem uma representação forte para Monarco e Dandara, pois foi a primeira música que eles cantaram juntos.
Já o disco que será lançado pelos dois traz parcerias do cuiabano com compositores de diferentes regiões do País, entre eles Zeca Baleiro. O segundo lugar do FEM 2015 também foi para um nome jovem da MPB, o sergipano João Ventura, que se apresentou no festival rio-pretense com a canção “Zero a Três”.
Ventura é mestre em piano erudito, mas é por meio da música popular que ele vem conquistando elogios da crítica e marcando presença em festivais brasileiros. Já o terceiro colocado do FEM 2015 é um veterano dos festivais: o mineiro Valmir Ribeiro de Carvalho, conhecido na cena nacional como Bilora.
Em Rio Preto, ele apresentou a música “Contramão”. Ao longo de sua carreira, Bilora conquistou mais de 70 prêmios, com destaque para o terceiro lugar no Festival da Música Brasileira, realizado em 2000, pela Rede Globo.
Pratas da casa
Dois rio-pretenses já bastante conhecidos da cena local figuram entre os premiados do FEM 2015: a cantora Fernanda Vital e o músico Luís Dillah.
À frente da Varal de Renda, Fernanda apresentou a música “Um Ponto Logo ao Sul do Equador”, composição de Rafael Marcheto e Ubiratan do Brasil que lhe garantiu o prêmio de melhor intérprete.
“Foi muito surpreendente, pois o festival contou com intérpretes com vários anos de estrada. O prêmio é um sinalizador de que a nossa música tocou as pessoas. A mensagem foi passada”, celebra Fernanda. “Um Ponto Logo ao Sul do Equador” é uma das faixas do disco de estreia da Varal de Renda, cujo lançamento será feito ainda neste semestre.
Interpretando “Coração Estradeiro”, uma parceria com a compositora Valéria Pisauro, de Campinas, Dillah ficou com a aclamação popular do FEM – algo que está se tornando corriqueiro na carreira do músico rio-pretense. Esta é a quarta conquista de “Coração Estradeiro” em festivais.
A música também recebeu uma aclamação popular no Festival Nacional da Canção (Fenac), em Minas Gerais, além do segundo lugar em Catalão (GO) e o prêmio de melhor letra em Pinheiros (ES). Em entrevista ao Diário, Dillah destacou a troca entre os músicos como a maior conquista do festival.
“Eventos como este geram parcerias inusitadas e abrem espaço para a disseminação da nossa arte. Os festivais conseguem reunir diferentes gerações da música brasileira. Sempre é uma oportunidade única”, elogia.
Os premiados do festival rio-pretense
1º lugar
:: Ame – De Paulo Monarco e Kleuber Garcêz (CuiabáMT)
2º lugar
:: Zero a três – De João Ventura (Aracaju-SE)
3º lugar
:: Contrmão – De Bilora (Contagem-MG)
Aclamação do público
:: Luís Dillah e Valéria Pisauro (Rio Preto-SP) por Coração Estradeiro
Melhor intérprete
:: Fernanda Vital (Rio Preto-SP) por Um ponto logo ao Sul do Equador
Melhor letra
:: Tristeza do Aurélio – De Alana Moraes, Gabriel Selvage e Gilberto Lamaison (São Paulo-SP)
Prêmio do júri
:: Lory Ferreira, organizador e curador do FEM 2015
Jurados
:: Clóvis Guerra (Avaré) :: Reynaldo Bessa (São Paulo) :: Fernando Hernandes (Rio Preto) :: Luizinho Ribeiro (Rio Preto)
Rio Preto é a segunda cidade do interior paulista a receber a exposição que celebra o cinquentenário de uma das maiores atrizes da televisão brasileira: Regina Duarte. E a própria estará presente na “avant première” para convidados e imprensa de “Espelho da Arte – a Atriz e Seu Tempo”, amanhã, no espaço cultural do Shopping Iguatemi.
A exposição percorre os 50 anos de carreira da Namoradinha do Brasil, reunindo figurinos, adereços, textos originais, fotografias e vídeos de suas principais personagens. O público poderá visitar 11 ambientes que reproduzem cenários das novelas, seriados, filmes e comerciais de TV protagonizados por Regina.
Desde que surgiu na telinha, em 1965, aos 18 anos, na novela “A Deusa Vencida”, da extinta TV Excelsior, Regina viveu personagens que contribuíram na emancipação da mulher na sociedade. O mais representativo de seus papéis é Malu, a protagonista do seriado “Malu Mulher” (1979-1980), dirigido por Daniel Filho, uma mulher que enfrenta inúmeros desafios para manter a família após a separação e o abandono do marido.
Na teledramaturgia brasileira, a atriz já brilhou em 32 novelas, eternizando mulheres no imaginário coletivo, como a esquentada Viúva Porcina de “Roque Santeiro” (1985) e a determinada Maria do Carmo de “Rainha da Sucata” (1990) – sem esquecer, claro, de três das inúmeras Helenas, as heroínas de Manoel Carlos, nas novelas “Histórias de Amor” (1995), “Por Amor” (1997) e “Páginas da Vida” (2006).
A realização de “Espelho da Arte – a Atriz e Seu Tempo” marca o início das comemorações do primeiro aniversário do Shopping Iguatemi de Rio Preto, que foi inaugurado no ano passado. A noite de lançamento também contará com a presença do curador da exposição, o ator Ivan Izzo. A mostra já ficou em cartaz no Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas e Salvador.
O projeto tem a participação de um rio-pretense. A cenografia é assinada por Vicente Serroni, um dos cenógrafos mais conceituados do País. Toda a ambientação foi estruturada em papelão e matéria-prima 100% reciclável, dando um caráter sustentável à mostra.
Mulheres de Regina Duarte
Principais personagens vividas pela atriz que serão relembradas na exposição dos seus 50 anos de TV
A Deusa Vencida (1965)
:: Em sua estreia na extinta TV Excelsior, a atriz viveu Malu, uma jovem que sofre de uma doença incurável e tem pouco tempo de vida, conquistando a compaixão do ricaço Edmundo, vivido por Tarcísio Meira
Véu de Noiva (1969)
:: A atriz é Andréa, uma moça de família humilde que se casa com o piloto Marcelo Montserrat (Claudio Marzo) após um acidente de carro que lhe rendeu uma cicatriz na face
Irmãos Coragem (1970)
:: Na primeira versão da novela da Globo, Regina interpretou Ritinha, moça humilde que amava Duda (Marzo), jovem que sonhava em ser jogador de futebol
Selva de Pedra (1972)
:: A atriz vive a artista plástica Simone Marques, que volta como Rosana Reis após todos pensarem que tinha morrido em um acidente. Ela era apaixonada por Cristiano, vivido por Francisco Cuoco
Malu Mulher (1979-80)
:: Sua personagem no seriado de Daniel Filho, Malu, era uma mulher que se viu na necessidade de ingressar no mercado de trabalho após a separação
Roque Santeiro (1985)
:: Ao lado de Lima Duarte e José Wilker, Regina viveu uma de suas personagens mais cativantes. Viúva Porcina conquistou o carinho do público com seu jeito esquentado de ser
Rainha da Sucata (1990)
:: A batalhadora Maria do Carmo é outro personagem de sucesso de Regina. Sua trajetória na história é uma lição de superação e de empreendedorismo
Páginas da Vida (2006)
:: Novela em que a atriz viveu uma de suas três Helenas, a heroína clássica das tramas escritas pelo teledramaturgo Manoel Carlos
Serviço
Exposição “Espelho da Arte – a Atriz e seu Tempo”. De 6 de março a 5 de abril, no Shopping Iguatemi Rio Preto. Informações: (17) 3228-0000
Após 35 anos de atuação no Estado de São Paulo, a empresa amplia seu atendimento para São José do Rio Preto com seu primeiro empreendimento na cidade: Residencial Vila-Lobos.
Após comemorar 35 anos de investimentos no desenvolvimento sustentável de diversas cidades do Estado de São Paulo, a Cemara Loteamentos dá um grande passo em sua trajetória e expande suas atividades para São José do Rio Preto, uma cidade com enorme potencial econômico e desenvolvimento crescente, alavancados pelo setor de comércio e serviços.
Segundo a Secretaria de Planejamento Estratégico, Ciência, Tecnologia e Inovação, da Prefeitura de Rio Preto, a cidade possui cerca de 430 mil habitantes e está em constante evolução populacional. “Acompanhamos o desenvolvimento de Rio Preto e vimos uma oportunidade de crescimento. Pretendemos contribuir com esses dados, entregar loteamentos com infraestrutura completa e bairros que possam trazer bem-estar e convívio aos moradores, oferecendo serviços de qualidade, com respeito aos nossos clientes”, disse Marcos Dei Santi, diretor da Cemara.
E para marcar a chegada da Cemara à Rio Preto, com uma nova configuração em loteamentos abertos na cidade, a empresa apresentará nos próximos dias o Residencial Vila-Lobos, que terá áreas residenciais, comerciais e muita área verde e praças públicas, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do bairro. “Este loteamento será a matéria-prima para a construção de sonhos de muitas famílias. O diferencial desse, e de todos os outros empreendimentos da Cemara, está no cuidado com o projeto de urbanização, sempre pensando no bem-estar dos futuros moradores. Pensamos no desenvolvimento de espaços de lazer e no convívio social, prezando por ambientes saudáveis que proporcionarão uma vida completa aos nossos clientes, com respeito e com total acessibilidade”, acrescentou Raquel Dei Santi, diretora e arquiteta urbanista da Cemara Loteamentos.
“Evoluir e transformar são uns dos propósitos. É ir além do planejamento e das propostas de sustentabilidade, é fazer com que os moradores tenham espaços para interação, inspiração e integração, como conceito de bem-estar e diferenciais para a melhor qualidade de vida das pessoas”, finalizou Marcos.
O primeiro empreendimento da empresa está localizado na Zona Norte, na região do shopping Cidade Norte, um dos locais que mais receberam investimentos em Rio Preto.
A Cemara
Com mais de três décadas de realizações e experiência no mercado imobiliário, a Cemara se consolidou como uma das maiores empresas de loteamentos do Estado de São Paulo, com foco na aprovação, na implantação, nas vendas e na administração de parcelamento do solo urbano, para fins residenciais, comerciais e industriais.
Até o momento, a Cemara já implantou 37 loteamentos, sendo mais de 20 mil lotes e 9 milhões de m² urbanizados que já receberam nossos investimentos e nossa especial atenção.
Fundador e diretor da Cia. Cômica, que trabalha com o teatro de animação de bonecos, João Guerreyro mantém um diálogo quase que permanente com companhias e artistas de Rio Preto e região. Isso porque ele é a principal referência quando o assunto é a confecção de bonecos e adereços, sendo constantemente requisitado para os mais diferentes tipos de produção.
E o aderecista começou 2015 ampliando fronteiras e vivendo pela primeira vez a experiência de criar adereços para os desfiles das escolas de samba do Carnaval de São Paulo. Convidado por amigos (e parceiros) de Rio Preto que atuaram em escolas paulistanas neste ano, Guerreyro confeccionou perucas de borracha e leques para a comissão de frente da Tom Maior, além de uma peruca usada pela Rainha de Copas de “Alice No País das Maravilhas”, em carro alegórico da Rosas de Ouro.
O convite para o trabalho com a Tom Maior partiu do rio-pretense Alex D’arc, que levou 58 integrantes de sua companhia para compor a comissão de frente e os carros alegóricos da escola, cujo enredo explorou o tema “Adrenalina”. “Além das cabeças e dos leques, também fiz os adereços da fantasia que o Alex (D’arc) usou no desfile”, enumera.
Para a Rosas de Ouro, Guerreyro colaborou na confecção da cabeça do destaque da comissão de frente, a pedido do maquiador Marcio Merighi, que trabalha com escolas de samba da capital desde 2011. Reverenciando o mundo encantado das fadas e da fantasia, a Rosas de Ouro revisitou a Rainha de Copas em seu destaque na comissão de frente.
“Não há muita diferença em criar adereços para uma peça de teatro e um desfile de escola de samba. Para o desfile, atentei-me em deixar as alegorias bem fixas na cabeça para os passistas caírem no samba sem nenhuma restrição”, diz Guerreyro em entrevista ao Diário.
Presença nos detalhes
Em Rio Preto, é possível conferir as criações de Guerreyro em diversos espetáculos teatrais e eventos culturais. É de sua autoria, por exemplo, a bailarina “vestida de fita azul celeste”, que integra a cenografia do espetáculo “Mundomudo”, da Cia. Azul Celeste, que faz temporada no teatro do Sest/Senat, com apresentações às quartas e quintas-feiras. A boneca é uma referência ao nome da companhia, que completa 25 anos de teatro.
O aderecista assina a criação dos bonecos do musical “Os Saltimbancos”, uma das recentes montagens da companhia rio-pretense Apocalíptica. Ele também é responsável pelos bonecos gigantes que dividem a cena com os coralistas na tradicional apresentação natalina realizada na fachada do Praça Shopping. “Transito bem entre os artistas da região e essa é a minha maior conquista como profissional”, orgulha-se. Grupo estreia espetáculo
A experiência com escolas de samba é só uma das novidades que João Guerreyro encara em 2015. No fim de maio, sua Cia. Cômica faz a estreia de “De-Mente”, seu primeiro espetáculo de bonecos voltado para o público adulto. “De-Mente” é a terceira produção da Cômica na cena teatral, antecedida pelos espetáculos infantis “Amadeus” e “Vingativa”.
A montagem conta com fomento do antigo Prêmio Nelson Seixas, da Secretaria de Cultura de Rio Preto. Com a participação de sete atores-manipuladores, o novo espetáculo constitui-se em uma crítica social, política e religiosa sobre o homem, tendo como fio condutor fatos que marcaram a história.
“Partimos do Big Bang (teoria cosmológica sobre a origem do universo) rumo às ações boas e ruins da humanidade ao longo dos séculos”, comenta o diretor. De acordo com Guerreyro, “De-Mente” trabalhará com diferentes formatos de manipulação de bonecos. “Há cenas bastante complexas, que exigem praticamente todo o elenco para a manipulação de um boneco”, avisa.
Para ele, o trabalho da Cia. Cômica serve para ampliar o entendimento do público sobre o universo da animação de bonecos e objetos. “A maioria acha que essa arte se resume à manipulação de fantoches. Há uma gama de técnicas de animação e tento dialogar com o máximo delas a cada montagem”, diz. Para o diretor, a nova peça é uma “cutucada na ferida”, buscando mostrar ao público conceitos e preconceitos originados pela vida em sociedade.
Se 2015 será movimentado para os grupos ligados à cena teatral de Rio Preto, com a previsão de estreia de aproximadamente 30 espetáculos, o novo ano será ainda mais marcante para o teatro musical da cidade, principalmente no que se refere à qualificação dos artistas deste segmento.
Rio Preto ganhará sua primeira escola de teatro musical, fruto da parceria entre a Associação Lar de Menores (Alarme) e a Cia. ao Cubo, grupo rio-pretense que há dois anos produz espetáculos e intervenções artísticas que exploram a estética do musical. A audição para a seleção dos alunos será feita no dia 28 de fevereiro. As aulas terão início em março.
Além das aulas para crianças e adolescentes, que serão realizadas durante o dia, a Cubo – Escola Preparatória de Teatro Musical, como o projeto foi batizado, também contará com uma turma avançada no período noturno, que será formada por integrantes da companhia rio-pretense e artistas interessados em se aprofundar nesta linguagem teatral.
Conforme Ligia Aydar, diretora-geral da Cia. ao Cubo, serão oferecidas 60 vagas para crianças e adolescentes, dos quais metade é destinada aos alunos da Alarme e o restante para a comunidade. “O ano de 2015 será muito importante para o teatro musical rio-pretense. A escola surge para suprir a necessidade de formação neste segmento, que está em plena ascensão no cenário nacional.
Tanto que hoje o Brasil está em terceiro lugar no ranking de países que produzem musicais, ficando atrás somente dos Estados Unidos e da Inglaterra”, reforça a diretora da Cia. ao Cubo. A inscrição para a audição da Cubo deve ser feita no site da companhia. O candidato deverá escolher uma das músicas relacionadas para a seletiva. “O candidato interpretará somente uma música na audição. Relacionamos várias canções para que o candidato escolha aquela que melhor se encaixa com seu tom de voz”, explica.
Produção intensa
Para a diretora da Cia. ao Cubo, o musical mostrou que tem espaço na cena teatral de Rio Preto. No ano passado, a companhia encarou um ritmo intenso de trabalho, com apresentações em escolas, eventos e no Shopping Iguatemi, que promoveu, desde sua inauguração, em abril, sessões de musicais aos domingos.
A Cia. ao Cubo mantém o mesmo pique de trabalho no início de 2015. Os musicais voltam a fazer parte dos domingos do Iguatemi, depois das comemorações de fim de ano. O destaque fica para “A Cidade Ideal”, espetáculo inspirado em “Os Saltimbancos” que será apresentado no shopping center no dia 25 deste mês.
Atualmente, a Cia. ao Cubo conta com 30 artistas, entre fixos e convidados. No início da trajetória da companhia, eram poucos os que dominavam a linguagem do musical. “São artistas que cresceram junto com a companhia, vivenciando na prática a experiência com musicais”, comenta Ligia.
Grupos investem na trilha executada ao vivo
Inúmeras companhias de teatro de Rio Preto exploram a interpretação musical e a execução de instrumentos em suas montagens. Das estreias previstas para 2015, seis envolvem canções interpretadas ao vivo, mostrando como o teatro, a música e a dança são linguagens que se complementam em uma produção.
“A música executada ao vivo amplia o jogo entre os atores e a interação com a plateia, principalmente no teatro de rua. A montagem ganha mais vida”, comenta a atriz e diretora Aline Alencar, da Cia. Forrobodó, que explora a música ao vivo desde seu primeiro espetáculo, “O Pavão Misterioso”.
Na nova produção da Forrobodó, “El Gran Circo Mequetrefe, Lo Spetacollo Fabulation”, que estreia no final deste mês, no Sesc, a música surge através de paródias que são criadas a partir de situações vivenciadas com a plateia. A música ao vivo também marca a trajetória da Cia. Cênica, que neste ano vai dominar a cena com três projetos.
E a interpretação musical está presente em todos eles. “A música faz parte da nossa pesquisa de linguagem, que classificamos como teatro musical brasileiro por não trazer referências de musicais de Broadway. Partimos da música enquanto dramaturgia”, declara Fagner Rodrigues, ator e diretor da Cia. Cênica.
Para ele, a música, assim como o corpo, é um trabalho diário de sua companhia. “É como o treinamento feito por um atleta. Exige tempo e disciplina para alcançar melhores resultados. É muito gratificante ver vários grupos dialogando com a música ao vivo em suas linguagens. Espero que não seja encarado como modismo.”
Diretor da Cia. Livre de Teatro, Leandro Aveiro prepara-se para estrear o primeiro musical de seu grupo, o infantil “Cantarolar…”, que tem estreia prevista em abril. Como ator, ele participou de diferentes montagens musicais ao longo de sua carreira. “Sou apaixonado por musicais e sempre vou para São Paulo conferir as novidades. A vontade sempre existiu, mas carecia de amadurecimento. Considero o canto fundamental para o ator, até mesmo como preparação vocal”, diz.
Musicais no Iguatemi
Dia 11, às 11h30
“Uma Aventura na Fazendinha”- Numa fazenda, os animais decidem fazer uma greve, deixando o fazendo com sérios problemas
Dia 18, às 11h30
“Atlantis, a Cidade Pedida” – História do lendário reino de Atlantis, com reis e guerras que marcaram o mundo
Dia 25, às 11h30
“A Cidade Ideal” – Espetáculo inspirado na obra
“Os Saltimbancos”, que fala da amizade entre animais
Serviço
Audição da Cubo – Escola Preparatória de Teatro Musical. Turma inicial para alunos de 7 a 17 anos. Turma avançada para artistas a partir dos 17 anos. Inscrição no site www.ciaaocubo.com. Gratuito.
A moda estará em evidência de hoje a sábado, em Rio Preto, num evento democrático e diversificado, que reúne desfiles, palestras, workshops, oficinas e exposições: o Riopreto Shopping Fashion. Toda a programação é gratuita e, para participar, basta ir ao Riopreto Shopping, o palco das atividades.
Considerado o maior do gênero na região Noroeste Paulista, o evento promete surpreender o público com a diversidade e as possibilidades da moda, segundo o produtor Kurlan Rogo, organizador dos desfiles.
“Os destiles levarão mais tendências, que já estão nas vitrines das lojas, para o consumidor final; os workshops causarão ainda mais interação para quem vivencia moda; as exposições contam a história da moda; e as palestras formam e informam quem gosta, quem vive ou quem ainda está se familiarizando com o mundo fashion”, diz ele, que é especialista em desfiles em shoppings. Rogo observa que a tendência mais forte que estará na passarela é o estilo boho – uma mistura de hippie chic com boêmio, dando um ar vintage nas produções.
“São muitas blusas tipo bata, saias longas, vestidos de tecidos bem leves e esvoaçantes, botinhas tipo country, excesso de colares, pulseiras e anéis, shorts curtos e desbotados. Um estilo cheio de personalidade e superconfortável.” Os desfiles apresentam as coleções primavera/verão 2015, no estilo “Fashion Out”, ou seja, começam na passarela e depois se estendem para os corredores do shopping, atingindo o maior número de consumidores possível.
“Essa tendência, adotada em desfiles de grandes marcas internacionais, causa impacto e vendas imediatas, por levar o look para perto do consumidor final”, diz Rogo. Serão cinco desfiles por dia (ao meio-dia, às 14, 16, 18 e 20 horas), com início na moderna estrutura montada na Praça 3, espaço que concentra a maioria das atividades do evento. Cerca de 50 modelos, da agência André Pereira Models, estarão na passarela nestes três dias.
O produtor conta que o universo da moda – e toda a diversidade que ele comporta – será explorado por meio da cenografia, que mistura o tom nude, ” um clássico da moda”, com a tecnologia e a alta definição do LED. As modelos sairão de uma porta de 3,80 metros de altura por 2,40 de largura, com projeções abstratas e relacionadas à moda. Toda a iluminação será feita por meio de 70 canhões de LED.
Na abertura de cada desfile, haverá uma apresentação musical baseada no clássico “Mamma Mia!”, que marcou época quando foi lançado, em 1999, ditando moda. “Hoje, a moda é totalmente globalizada, não existe mais limites, e Rio Preto é uma cidade referência em moda no interior paulista. As pessoas daqui são superantenadas, superousadas, e sempre buscam o que há de mais atual em moda. Para se ter ideia, as lojas de departamentos daqui são umas das únicas a receberem coleções Fast Fashion de estilistas famosos. No Riopreto Shopping, por exemplo, quando isso acontece, tem filas enormes de pessoas interessadas nessas novidades”, fala o especialista.
Sergio Isso
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Peças restauradas e outros itens ficam expostos até o dia 26 Exposição traz figurinos de Ney Matogrosso
Realizado pelo Riopreto Shopping Center, o evento conta com a parceria do Senac Rio Preto, responsável pelas palestras, workshops e exposições. Um dos destaques dessa programação é a mostra “Figurinos de Ney Matogrosso: doação, memória e parcerias de uma coleção”, na Praça 1 de Eventos, até o dia 26. A mostra tem curadoria de Cristiane Camizão Rokicki e Ângela Regina Lopes Leal, e foi criada exclusivamente para o Riopreto Shopping Fashion 2014.
Trata-se de uma espécie de recorte da exposição “Cápsula do Tempo: identidade e ruptura no vestir de Ney Matogrosso”, com curadoria do carnavalesco Milton Cunha, aberta em 2012, no campus Santo Amaro do Centro Universitário Senac, em São Paulo. A primeira contou com aproximadamente 30 figurinos, selecionados entre as 220 peças doadas pelo cantor para a instituição. Agora, esse recorte apresenta a Rio Preto e região 12 figurinos restaurados pelo Senac, em manequins especialmente fabricados com as medidas e feições do cantor.
Objetos originais, como sapatos, colares e outros adereços usados pelo artista em shows e apresentações também estão expostos. Segundo Cristiane, uma das curadoras, a mostra faz uma retrospectiva, reunindo peças usadas por Ney desde sua fase com o Secos & Molhados, de 1973, até a turnê “Beijo Bandido”, encerrada em 2012, com figurino do estilista Ocimar Versolato.
“São peças únicas, originais, algumas criadas pelo próprio Ney”, diz. Ela acrescenta que os figurinos doados ao Senac pelo artista ficam acondicionadas na reserva técnica do Espaço Ney Matogrosso, no campus Santo Amaro, com ambientação adequada. Em Rio Preto, a montagem da exposição teve um trabalho minucioso. Em todo manuseio das peças, por exemplo, luvas foram utilizadas.
Hoje, as curadoras fazem a palestra de abertura do Riopreto Shopping Fashion, às 13 horas, na Praça 1 de eventos, com o tema “Identidade e Ruptura no Vestir de Ney Matogrosso”. Outro destaque da programação é o estilista Fause Haten, que hoje estará à frente da outra palestra da programação, às 17 horas, na Praça 3. Ele fala ao lado de Roseli Duque, sócia-proprietária da Guilherme Duque e vice-presidente da Associação de Joalheiros de São Paulo.
Eles vão abordar a necessidade de experimentar, provocar e permitir na moda contemporânea. A programação completa do Riopreto Shopping Fashion pode ser conferida em www.riopretoshopping.com.br.
“Édipo Rei”, tragédia grega escrita por Sófocles por volta de 427 a.C., virou uma comédia nas mãos da Companhia do Chatipô, de Portugal. O espetáculo está em turnê pelo Brasil e chega a Rio Preto para duas apresentações, no Teatro do Sesc, hoje e amanhã, às 20h30. A montagem é uma criação coletiva do grupo português, que valoriza a comédia pelo seu poder de questionar aspectos da realidade física e social, com foco no trabalho físico do ator. Além de risos, a trupe arrancou elogios de público e crítica por onde passou.
Sem fazer uso de qualquer objeto cenográfico, os atores Jorge Cruz, Marta Cerqueira e Tiago Viegas contam a história de Édipo, revezando-se no papel de todos os personagens da narrativa. A encenação é do inglês John Mowat, integrante da companhia, em parceria com o diretor artístico da Chapitô, José Carlos Garcia. “Sempre trabalhamos nesse sentido, tornando o trágico em cômico, e essa mudança não faz com que o impacto seja menor. Dentro deste cenário, há exemplos como ‘Macbeth’, de Shakespeare, e ‘O Corcunda de Notre-Dame’, do escritor francês Victor Hugo”, diz Mowat, em entrevista ao Diário.
A peça faz o público pensar em aspectos como: Seria Édipo o marido da sua própria mãe ou filho de sua mulher? os seus filhos, seriam também eles seus irmãos, filhos de sua mulher, ou seria a sua mulher avó dos seus próprios filhos? E ainda, seria Creonte seu tio ou seu cunhado? O encenador explica que, na montagem, o grupo mantém a estrutura original da história, que fala sobre a saga de Édipo, filho do rei de Tebas, Laio, e de Jocasta. Na trama, o personagem recebe a revelação de que mataria o próprio pai e se casaria com a mãe. De trágico e complexo herói da obra original, na versão da Chapitô, Édipo transforma-se em um sujeito azarado, desajeitado, enxovalhado e que, por desgraça, ainda perde a visão.
No palco, a companhia tentar fazer o personagem fugir de seu terrível destino. “Pegamos a tragédia, estudamos, vivenciamos da maneira mais intensa possível e, ao mesmo tempo, da forma mais limpa, mais livre: livre de figurinos antigos, amarras e gessos. Morte, brigas, conflitos são trabalhados de maneira bem visual. Nossa preocupação é com o aspecto visual, a linguagem corporal, a mímica”, diz o inglês.
A peça estreou em 2012, em Lisboa, e seu processo de criação, ao todo, levou aproximadamente dois meses até chegar no produto final, como está hoje. “Normalmente, um processo de construção leva em torno de três meses e meio. Escolhemos a tragédia ‘Édipo’ porque é uma boa história,uma ótima peça. Não há uma relação maior que nos levou a escolhê-la, além do grande desafio que nós nos colocamos, pois optamos por trabalhar a história de forma mais limpa, clara e objetiva.
Sem artifícios, como iluminação, figurino, objeto de cena etc. São três atores no palco, que se revezam nos personagens, então, todos fazem todos. Em um momento, estão dois atores compondo o mesmo personagem, porque trabalhamos muito com a linguagem corporal, com a mímica. Nesta produção, não foi necessário nada mais do que o corpo.” Criada em 1996, a Chapitô é ligada a uma associação sem fins lucrativos de mesmo nome, sediada em Lisboa, fundada em 1981, que visa à integração social por meio das artes.
A companhia esteve várias vezes no Brasil, inclusive com “Édipo”, encenada no ano passado, em São Paulo. A atual turnê já passou por Fortaleza, Brasília e Rio de Janeiro. Depois de Rio Preto, o espetáculo segue para Curitiba. Mowat também coordena uma oficina para atores, estudantes e interessados em geral, com foco nos aspectos físicos e visuais do ator e da cena. O workshop é gratuito, e acontece hoje e amanhã, das 18 às 20h30; e quinta e sexta, das 18h às 21 horas.
Serviço
Édipo, da Companhia do Chatipô (Portugal). Hoje e amanhã, às 20h30, no Teatro do Sesc. Ingressos: R$ 2, R$ 5 e R$ 10. Informações pelo telefone: (17) 3216-9300
Com quase quatro décadas de trajetória, a Cisne Negro Cia. de Dança apresenta, neste fim de semana, em Rio Preto, o resultado de seu mergulho histórico e estético nas tradições folclóricas do Brasil. O teatro do Sesi recebe o espetáculo “Calunga”, composto de duas coreografias dirigidas por Rui Moreira e Tíndaro Silvano. Elas mesclam signos das várias etnias que influenciaram na formação da identidade cultural do povo brasileiro.
Fundadora e diretora artística da Cisne Negro, Hulda Bittencourt destaca a diversidade como a essência do trabalho artístico da companhia paulistana. E essa diversidade se estabelece nos mais diferentes sentidos, do repertório às parcerias constantes com diretores e coreógrafos do Brasil e do exterior. “É por meio da diversidade que fazemos de nossa dança um aprendizado para o público, que tem contato com riquezas da nossa e de outras culturas que, muitas vezes, lhe são desconhecidas.
A dança, assim como as outras manifestações artísticas, tem a função de educar culturalmente”, comenta ela, em entrevista ao Diário. A primeira coreografia do espetáculo, chamada “O Boi no Telhado”, resgata uma obra musical criada pelo francês Darius Milhaud na década de 1920. Em contato coma cultura do País, ele compôs uma canção com um turbilhão de ritmos que demonstram a natural musicalidade do brasileiro.
“É uma obra desconhecida da maioria das pessoas. No entanto, em contato com ela, podemos identificar o olhar de um estrangeiro sobre as manifestações culturais do nosso País. É aí que reside a sua magia”, reforça a diretora artística da Cisne Negro. A segunda coreografia, homônima ao espetáculo, tem como fonte de inspiração “Maracatu de Chico-Rei”, composição musical de Francisco Mignone, um dos grandes nomes da música erudita do Brasil.
No palco, os bailarinos da Cisne Negro evidenciam inúmeras tradições populares de diferentes regiões do Brasil.
Democratização da dança
A companhia Cisne Negro, que nasceu da união das alunas do então Estúdio de Ballet Cisne Negro e de atletas da faculdade de educação física da Universidade de São Paulo (USP), é uma digna representante da dança brasileira no mundo. O resultado desse encontro é um trabalho rico em espontaneidade, energia, qualidade técnica e maestria artística.
Durante sua trajetória, a companhia trabalhou com coreógrafos inovadores e jovens, como Vasco Wellencamp (Portugal), Victor Navarro (Espanha) e Patrick Delcroix (França). “Já levamos nossas montagens para cidades grandes e pequenas do Brasil, além de uma infinidade de países, de Cuba a Alemanha. Não somos uma companhia que discrimina um público em detrimento de outro. Pelo contrário, temos como foco a democratização da dança para todos”, diz Hulda.
Serviço
Espetáculo de dança “Calunga” . Hoje e amanhã, às 20 horas, e domingo, às 19 horas, no teatro do Sesi Rio Preto. Entrada gratuita. Informações: (17) 3224-2499.
A Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) e o fotógrafo Guilherme Baffi realizam, no Riopreto Shopping Center, a quarta edição da exposição fotográfica que retrata as conquistas das crianças assistidas pela entidade. Intitulada “A Vitória é Nossa”, a exposição reúne momentos de 18 crianças que são pacientes da unidade da AACD na cidade.
“É uma emoção inexplicável poder presenciar e registrar esses momentos de vitória de crianças que lutam, com o apoio da AACD, para manter a vida em constante movimento. Pequenos gestos representam grandes conquistas para esses pacientes”, comenta Baffi, que integra a equipe do Diário.
Além dos registros fotográficos, a exposição “A Vitória é Nossa” também reúne depoimentos de pessoas que participam da luta diária das crianças, como profissionais, voluntários e pais. “Para a AACD, vida é movimento, e vencer a incapacidade de se movimentar é o nosso desafio diário. Para cada conquista de um paciente, a comemoração é de uma vitória coletiva.
Compartilhamos diariamente o trabalho e a emoção da vitória de todos”, destaca a presidente voluntária da AACD em Rio Preto, Adriana Cirelli. Em cartaz até o final deste mês, a exposição “A Vitória é Nossa” configura-se em uma lição de superação, revelando a força e a determinação de crianças na luta diária pela conquista do movimento. Serviço
Exposição “A Vitória é Nossa”, com fotos de Guilherme Baffi. Até o dia 30 de setembro, no Riopreto Shopping Center. Entrada gratuita.