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26 de maio de 2015 | Por admin
Snacks de proteína de soja consumidos durante a tarde promovem sensação de saciedade e ajudam a melhorar hábitos alimentares dos jovens, aponta pesquisa americana
Estudo feito pela University of Missouri, nos Estados Unidos, aponta que o consumo de lanches compostos por alimentos ricos em proteína de soja durante a tarde pode ajudar adolescentes a controlarem a fome e melhorarem hábitos alimentares.
Conduzida por Heather Leidy, professora assistente de nutrição e fisiologia do exercício na MU, em colaboração com a DuPont Nutrition & Health, a pesquisa analisou adolescentes de 13 a 19 anos que foram classificados com peso normal ou sobrepeso.
O estudo buscou avaliar como pequenos lanches a tarde poderiam influenciar o apetite dos adolescentes e como seriam as escolhas alimentares desses jovens mais tarde no mesmo dia. Outra hipótese avaliada foi se jovens que não lancharam durante a tarde teriam hábitos alimentares noturnos diferentes do que os que comeram algo no meio do dia.
Gordura e açúcar
“Nossa pesquisa mostrou que a ingestão de alimentos ricos em proteína durante a tarde ajuda adolescentes a melhorarem a qualidade de suas dietas e a controlar o apetite dos jovens”, afirma Heather em comunicado.
Ela comentou ainda que o fato de comer alimentos proteicos ajuda a não ceder a tentações de procurar itens ricos em gorduras e açúcares mais tarde, no final do dia.
“Além dos benefícios do controle de apetite e saciedade, descobrimos que quando os adolescentes comeram os lanches proteicos, incorporaram mais proteína na dieta diária e consumiram menos gordura”, disse Heather.
“Assim, a adição de lanches proteicos na parte da tarde pode ser uma boa estratégia para os indivíduos que estão tentando aumentar o consumo de proteína. Além disso, também descobrimos que esses lanches melhoraram determinados aspectos do humor e da função cognitiva dos adolescentes”, completa a pesquisadora.
Os lanches ingeridos pelos participantes da pesquisa eram feitos com proteína de soja, em consistência similar a um creme, e continham 26 gramas de proteína, 6 gramas de gordura e 27 gramas de carboidrat. A pesquisadora ressalta que, embora o alimento oferecido não esteja disponível no mercado para o consumidor final, é possível substituí-lo por outras opções igualmente proteicas e ter os mesmos benefícios.
Fonte: Delas IG
1 de abril de 2015 | Por admin
O salmão é uma delícia, faz bem à saúde e não há restrição de consumo! Ao longo da vida, as mulheres sofrem com as oscilações hormonais e o salmão pode ajudar a passar com tranquilidade por cada uma das fases, acredite!
Ele pode ser consumido cru, como na culinária japonesa, ou não, e é rico em vitamina D, B12, A, B3, B5, ferro e o ômega 3. Estes componentes contribuem diretamente para o bem-estar, bom humor e longevidade das mulheres.
Especialistas da marca Salmón de Chile orientam sobre os principais benefícios do salmão em cada fase da vida da mulher. Confira:
– Para as mulheres dos 20 aos 40 anos, o salmão é um excelente aliado para manter o bom humor e combater a depressão. Além disso, contribui para a fertilidade e para o combate à flacidez.
– Mulheres dos 40 a 50 anos se preocupam com a menopausa. Neste período, ocorre a diminuição da função ovariana e redução dos hormônios femininos progesterona e estrogênio, o que gera a interrupção do ciclo menstrual. O correto é diminuir a ingestão de alimentos industrializados e carne vermelha, elevando o consumo de alimentos saudáveis e ricos em ômega 3, como salmão e linhaça.
– Já as mulheres acima de 50 anos devem investir no consumo de cálcio e vitamina D. A falta deles pode acarretar o surgimento da osteoporose, doença que diminui a massa óssea, comprometendo a qualidade da estrutura corporal. Para isso, o consumo de salmão e a exposição à luz solar devem ser mais frequentes.
Nesta fase, o consumo do peixe ajuda também na prevenção do mal de Alzheimer, pois pesquisas comprovam que o surgimento da doença está ligado à falta de vitamina D no organismo.
Anote aí uma receita de salmão ao champignon:
Ingredientes:
– 2 postas de salmão
– sal a gosto
– 3 dentes de alho picados e amassados
– pimenta do reino a gosto
– suco de 1 limão
Ingredientes para o molho:
– 1 colher de manteiga
– 1 vidro pequeno de cogumelos em fatias
– 1 xícara de creme de leite
– sal e pimenta do reino branca a gosto
Preparo do peixe:
Tempere as postas de salmão com alho, sal, limão e pimenta e deixe marinar por meia hora. Grelhe as postas de salmão até dourarem.
Preparo do molho:
Derreta a manteiga, refogue os cogumelos, acrescente o creme de leite e deixe engrossar. Tempere e coloque sobre o salmão grelhado.
Fonte: Universo Jatobá
24 de março de 2015 | Por admin
Hoje a dica é para você que precisa acalmar os ânimos. O maracujá é popularmente conhecido como um calmante, certo? Por isso, o Universo Jatobá traz todos os benefícios da fruta a pedido do leitor Valdemir de Jesus Silva Sousa.
O maracujá contém alcanóides e flavonóides, substâncias que agem como tranquilizantes, analgésicos e relaxantes musculares no sistema nervoso central. Tudo isso ajuda a combater ainsônia, a ansiedade e a depressão. A fruta ainda é fonte de vitaminas A, C e também as do complexo B. Elas ajudam a aumentar a eficiência do sistema imunológico, a manter a saúde emocional e mental, a combater o estresse, evitam o envelhecimento precoce das células e ainda diminuem as chances de aparecimento de tumores.
O maracujá contém também alguns sais minerais importantes para o organismo, como ferro, cálcio, sódio e fósforo, que ajudam a evitar as anemias, auxiliam no fortalecimento de ossos e dentes, na hidratação do organismo, no equilíbrio hormonal, na reparação das células e estimula a memória. Além disso, a alta concentração de fibras solúveis facilita o trânsito intestinal.
Para os diabéticos, a casca do maracujá é ótima. Ela evita os picos de insulina. Para encontrar esse benefício, utilize a farinha da fruta ou aproveite a casca no preparo de um suco, por exemplo. A farinha é um potente bloqueador de gorduras e auxilia no emagrecimento. Isso porque existe uma substância encontrada na parte branca da casca do maracujá, a pectina, que quando entra em contato com o estômago, forma uma espécie de gel que aumenta a sensação de saciedade.
As folhas podem ser utilizadas no preparo de chás, que assim como a casca, têm benefícios para os diabéticos na regulação do índice glicêmico. Já as sementes possuem um óleo com grande quantidade de ácidos graxos, que são indicados para o uso em cosméticos e, também, na cozinha.
Mas, atenção: a fruta não é indicada para as pessoas que sofrem de pressão baixa. Como a fruta tem ação sedativa, o consumo tende a baixar ainda mais a pressão do sangue e trazer problemas.
Anote 3 sugestões de consumo:
– Para o chá, separe meio litro de água e acrescente 1 colher de sopa de folhas de maracujá verdes ou secas. Ferva por 5 minutos e desligue. Deixe repousando em recipiente fechado por 10 minutos. Coe e beba em seguida.
– Se preferir um suco, junte a polpa de um maracujá com meio litro de água. Bata no liquidificador e acrescente limão a gosto. Coe e adoce, de preferência, com mel.
– Com a casca, dá para preparar a farinha. Escolha quantos maracujás desejar, desde que estejam mais firmes e sem rugas. Corte ao meio, retire a polpa e leve a um forno com temperatura média por meia hora.
Quando a casca estiver mais torradinha, retire-a do forno e bata no liquidificador até que ela esteja com aparência de farinha. Aí passe pela peneira e utilize em sucos ou pratos de sua preferência, sem levar ao fogo para não perder as propriedades.
É fácil acalmar os nervos. Experimente e mande a sua mensagem.
Fotos: Thinkstock
Fonte: Universo Jatobá
3 de março de 2015 | Por admin
O inseticida é infalível, mas cobra um preço alto. Prejudica o meio ambiente e a saúde das pessoas. Sem contar que o cheiro da maioria deles não é nem um pouco agradável! Por isso, o Universo Jatobá separou quatro ideias fáceis de fazer em casa para espantar as moscas, mosquitos, pernilongos e seus indesejáveis parentes.
1. Para a primeira delas separe 1 litro de água, 1 copo de 250 ml de álcool comum e 100 g de arruda fresca. Bata todos eles no liquidificador por mais ou menos 1 minuto, coe com uma peneira e armazene em um borrifador. Espalhe o produto pela casa principalmente no começo da noite. O inseticida natural também pode ser usado no chão e na pia para afastar as formigas.
2. Experimente enterrar alguns cravos da índia no limão e espalhe pela casa. Esses dois juntos fazem milagre! Eles afastam as moscas, repelem mosquitos, inclusive o da dengue e o da malária.
3. Outra dica: misture folhas de louro, eucalipto e manjericão e coloque punhadinhos espalhados pelo ambiente.
4. Se a sua casa tem muitas moscas, faça uma armadilha. Basta cortar uma garrafa PET ao meio e pintar de preto. A falta de luz não deixa a mosca sair de lá quando ela for atraída para a arapuca. Agora misture 200 ml de água a 2 colheres de sopa de açúcar mascavo e coloque para ferver. Espere esfriar e acrescente 1g de fermento biológico fresco. Essa mistura deve ser colocada no vasinho de PET e aí é só pendurar e aguardar. As moscas serão atraídas e lá ficarão presas. É importante trocar este recipiente a cada 3 meses.
Gostou das dicas?
Fonte: Universo Jatobá
2 de março de 2015 | Por admin
Com o sol cada vez mais forte, é preciso tomar certos cuidados e se proteger. Além de usar protetor solar, você pode contar com a ajuda de alguns alimentos. Isso mesmo! Além de ajudar a manter o bronze, alguns deles protegem a pele dos efeitos do Sol.
Segundo a dermatologista Livia de Andrade Bessa, “alimentos como a cenoura, a manga, o mamão, que possuem coloração amarelada ou alaranjada, absorvem a radiação solar”.
Por que isso acontece?
Esses alimentos possuem uma substância chamada de arotenóides, que auxilia na proteção contra os raios ultra-violetas. No verão, por causa da posição da Terra em relação ao Sol, o Brasil recebe mais radiação solar, por isso o índice fica entre alto e extremo em todo o país.
Além dos alimentos já citados, o consumo de beterraba, abóbora e maçã também são bons exemplos dos que ajudam a prevenir os danos causados pelo Sol.
Mas, nada de deixar o protetor de lado. Ainda assim, ele é indispensável e deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplicado a cada duas horas.
Em caso de transpiração excessiva ou após entrar no mar ou na piscina a reaplicação deve ser imediata. O cuidado vale para a pele, cabelo e a boca.
“Ingerir frutas e legumes com alto teor de água auxilia na hidratação do corpo, ameniza os sinais do envelhecimento e auxilia na prevenção de doenças”, afirma Livia. Que tal um suco verde?
Fotos: Thinkstock
Fonte: Universo Jatobá
18 de fevereiro de 2015 | Por admin
É difícil encontrar quem não goste de batata, não é? Hoje, o Universo Jatobá fala da batata yacon, de origem Andina, que chegou ao Brasil no começo dos anos 90. Ela é mais doce e tem muitos benefícios para a saúde, inclusive o de ajudar a combater o diabetes. O alimento tem um tipo de carboidrato que é absorvido mais lentamente, a inulina, que acaba agindo como as fibras no organismo e ajuda na perda de peso. O açúcar é liberado aos poucos e isso colabora para equilibrar a taxa de glicose no organismo.
A inulina é fermentada pelo intestino e estimula a formação de bactérias benéficas. Com isso, a imunidade aumenta e o risco de desenvolver doenças como inflamações, por exemplo, diminui muito. Além das propriedades antioxidantes, ela também é responsável por controlar o colesterol. A quantidade de potássio ajuda na prevenção da fadiga, das dores musculares e também auxilia no controle da pressão arterial. As pessoas que se alimentam por sonda, por exemplo, precisam de alimentos mais completos no quesito nutricional. E a batata yacon é uma boa alternativa, já que tem um alto teor de água e de fibras. A inulina não é viscosa e isso ajuda a não obstruir a sonda.
Para conseguir aproveitar todas as propriedades, o ideal é consumi-la crua em saladas ou sucos. Anote duas sugestões de sucos para tomar até uma vez ao dia:
– Bata no liquidificador ou na centrífuga 1 batata yacon pequena sem casca, 1 kiwi e o suco de duas laranjas e beba na hora, de preferência, sem coar.
– Junte 1 rodela de abacaxi, 1 folha de couve sem talo, meia maçã, meia batata yacon e meio copo de água de coco. Bata tudo no liquidificador e beba imediatamente. Prefira ingerir sem coar.
Fonte: Universo Jatobá
9 de janeiro de 2015 | Por admin
Com mais de 90% de água, a melancia é uma ótima opção de fruta para hidratação nos dias mais quentes. E as outras propriedades, você conhece? Ela tem vitaminas C, que ajuda na prevenção de gripes e resfriados, vitamina A, ótima para a saúde da pele e dos olhos, vitaminas B1 e B6, que colaboram com o organismo na retirada de energia dos carboidratos, das gorduras e das proteínas, além de potássio, que regula o pH do sangue; ferro, que ajuda no transporte de oxigênio, e magnésio, que ajuda a baixar o nível de sódio no organismo. A melancia tem também o licopeno, responsável pela cor avermelhada e pela propriedade antioxidante.
Já aquela parte branca da casca é rica em citrulina, que ajuda a relaxar os vasos sanguíneos. Mas, cuidado: algumas pessoas, como as que têm artrite reumatoide, por exemplo, podem ser intolerantes a essa substância.
Confira algumas dicas da Embrapa sobre compra e conservação e evite o desperdício:
– Entre dois frutos de mesmo tamanho, escolha o mais pesado.
– A casca deve ser lisa, mas pequenas marcas não afetam a qualidade.
– A casca deve apresentar uma mancha clara em um dos lados. Isso sinaliza o local onde o fruto encostava no solo. Se não, indica que foi colhido prematuramente, o que compromete o sabor e a textura.
– Se o fruto já estiver cortado, observe a cor da polpa, que precisa estar uniforme, e as sementes, que devem estar brilhantes.
– A melancia já descascada e picada no supermercado deve estar tampada e em local refrigerado. Se exposta em cama de gelo, opte pelas embalagens imersas no gelo.
– O fruto inteiro pode ser conservado fora da geladeira por cerca de duas semanas.
– Após cortada, a melancia deve ser mantida em geladeira com a superfície coberta com filme plástico.
– A fruta pode ser congelada por até um ano em pedaços, sem casca e sem sementes, para ser utilizada no preparo de sucos. O descongelamento deve ser em temperatura ambiente ou em geladeira.
– Antes de cortar, lave bem a casca em água potável e evite o uso de detergentes.
Sugestões de consumo
Além da fruta in natura, o suco de melancia é uma boa pedida. Se a ideia é incrementar outros sucos, faça o seguinte: bata a polpa da melancia no liquidificador e coloque em formas de gelo. Os cubos podem ser usados em outras bebidas ou mesmo sucos de outros sabores.
Outra ideia é usar a polpa da melancia para cobrir bolos e sorvetes. A melancia batida pode ser cozida em fogo médio, com uma xícara de chá de açúcar para cada quatro xícaras de polpa. Espere que o volume seja reduzido à metade e espere esfriar. Mantenha na geladeira por até três dias.
11 de agosto de 2014 | Por admin
Nesse frio, não tem jeito, sempre acabamos comendo um pouco a mais da conta. E aquele pãozinho quentinho é uma delícia, no fim da tarde, acompanhado de um café bem quentinho, não é mesmo? Apesar disso, cuidado para não exagerar! O pão é rico em carboidrato, que consumido em excesso é transformado em gordura pelo corpo.
A mais recomendada é a versão integral, seja de pão de forma ou francês. Nesse tipo de pão, no lugar da farinha refinada, usa-se a farinha integral, fonte de fibras e outros nutrientes naturalmente presentes no trigo.
Se não aprecia muito do gosto do pão integral, escolha opções com grãos. A linhaça, por exemplo, é ótima para combater a TPM. Já a aveia faz bem para o intestino, enquanto o centeio reduz os riscos de câncer. Mas não se esqueça: não é a quantidade de grãos que torna o pão melhor, e sim a de fibras.
1) Pão de forma
Apresenta formato tradicional e geralmente é preparado com farinha de trigo branca. É encontrado também com outros tipos de farinhas, como a de centeio, nas versões light, com acréscimo de sementes, aveia, oleaginosas e outros.
2) Pão integral
Preparado com a farinha de trigo integral e, por isso, apresenta maior teor de fibras, que prolongam a sensação de saciedade e melhoram o funcionamento do intestino. Uma boa opção é ingerir pão integral composto de sementes, oleaginosas ou frutas secas. Para garantir o consumo das fibras, fique atento à lista de ingredientes dos pães, onde o primeiro ingrediente deve ser a farinha de trigo integral.
3) Pão preto
O pão preto tem propriedades semelhantes do pão integral. Se você é diabético, entretanto, não abuse, porque o alimento leva açúcar na composição.
4) Pão de farinha branca
A farinha branca é o ingrediente mais comum dos pães. Com ela é preparado o tradicional pão francês. Por conter farinha refinada, o pão à base do ingrediente deve ser consumido com moderação, já que não apresenta benefícios nutricionais.
5) Pão sem glúten
É preparado com farinhas diferentes das tradicionais, como a farinha de arroz, fécula de batata ou de mandioca. Esses pães são recomendados para os celíacos, ou seja, pessoas com intolerância ao glúten, ou para quem segue dieta sem glúten. Apresentam sabores variados, acrescentados com sementes ou frutas secas, por exemplo.
Fonte: Universo Jatobá
2 de junho de 2014 | Por admin
O arroz com feijão é uma dupla saborosa e nutritiva, que deve fazer parte da refeição básica e diária de crianças e adolescentes. O arroz é um cereal que fornece carboidrato, vitaminas do complexo B e, se for integral, terá fibras e vitamina C. Conta, ainda, com aminoácidos (um tipo de proteína), como a metionina e cistina. Já o feijão é uma leguminosa fonte, entre outros, de ferro, cálcio, vitaminas do complexo B e do aminoácido lisina.
Com tantos benefícios, a recomendação dos especialistas é de que sejam servidos sempre juntos. “Esses aminoácidos presentes no arroz e no feijão são mais potentes para reparar o organismo se consumidos juntos. Trata-se de uma combinação única e que não ocorre com outros alimentos”, comenta Fábio Ancona Lopes, membro do Departamento de Nutrição da Sociedade de Pediatria de São Paulo. “Sem contar que a dupla é capaz de prevenir algumas doenças mais sérias, como o diabetes.”
Consumo deve ser diário
Crianças entre 4 a 8 anos podem ingerir a proporção de duas colheres de sopa de arroz para uma de feijão. “A recomendação diária nutricional aumenta conforme a idade, prática de atividade física e outros fatores que envolvem o crescimento”, comenta o especialista.
Por isso, o consumo dos adolescentes, entre 9 a 14 anos, deve ser, em média, de três colheres de sopa de arroz para uma colher e meia de feijão. “E não há contraindicação de consumo. Pode ser consumido diariamente, tanto no almoço quanto no jantar”, garante Fábio.
Veja 6 sugestões para servir o arroz com feijão
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O prato de arroz e feijão fica completo com uma salada e um bife de frango
Foto: Shutterstock
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Uma opção saborosa é a combinação de arroz, feijão, tiras de carne grelhada e pedacinhos de legumes
Foto: Shutterstock
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Caso a criança recuse o arroz integral, o truque é misturá-lo com um pouco de arroz branco, até ela aceitar o novo sabor desse alimento
Foto: Shutterstock
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Varie o cardápio e aposte em feijão verde, branco, preto, fradinho, entre outros tipos
Foto: Shutterstock
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O ideal é que as crianças e adolescentes consumam legumes e verduras com o arroz e feijão
Foto: Shutterstock
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A feijoada é uma boa opção, desde que não seja preparada com carnes gordurosas
Foto: Shutterstock
Mistura de arroz
Se a criança é pequena e não aceita o arroz integral, não force. O truque é misturá-lo com o arroz branco até que ela se acostume com o novo sabor. Varie também os tipos de feijão: preto, branco, carioquinha, entre outros. O que vale é combinar os dois alimentos em uma mesma refeição, para fornecer o rico benefício nutricional dessa dupla campeã.
Fonte: Vida e Estilo
19 de maio de 2014 | Por admin
Alguns pais reclamam que o filho não se alimenta, enquanto outros se queixam que ele exagera. O fato é que comer em demasia não é bom e isso pode estar ligado a fatores fisiológicos (próprios da idade), alimentares (como a falta de horário fixo) e psicológicos (como ansiedade). Por isso, é preciso atenção e informação para saber equilibrar a alimentação de seu filho.
Tudo começa na idade pré-escolar, que vai até os seis anos. Trata-se de uma fase de transição que se caracteriza, entre outros, por um comportamento alimentar imprevisível e variável, ou seja, a criança pode comer mais em alguns períodos e pouco em outros.
Se o seu filho está nessa fase ou já passou dela, vale investir na reeducação alimentar para que ele adquira bons hábitos. “O primeiro passo é observar como ele se comporta: o que come em excesso e em quais refeições”, comenta o pediatra Victor Nudelman, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, que, a seguir, dá dicas para ajudar a criança a comer menos e melhor.
Não pule o café da manhã
Se a criança não toma o café da manhã, há mais chance de ficar com fome em outras refeições ou ingerir guloseimas. Isso traz prejuízos, não só alimentares, mas para o desenvolvimento e até mesmo o aprendizado.
Estabeleça horários para comer
Se você percebe que a criança não come nada à tarde e muito no jantar, precisa mudar esse hábito. “Fracione as refeições em cinco ou seis, incluindo a ceia, e com horários específicos para a alimentação, num intervalo de duas a três horas”, alerta o pediatra.
Inclua fibras nas preparações
Frutas, verduras, legumes e alimentos integrais são fontes de fibras e boas ao organismo. “As fibras aumentam a sensação de saciedade e fazem com que a criança passe a ter menos fome”, argumenta Victor.
Rotina alimentar ajuda a criança a comer menos e melhor
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Estabeleça uma rotina alimentar, como as refeições fracionadas entre cinco a seis, incluindo a ceia
Foto: Shutterstock
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Incentive seu filho a fazer um intervalo de duas a três horas entre as refeições
Foto: Shutterstock
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A primeira refeição do dia muito é importante, por isso, não deixe a criança pular o café da manhã
Foto: Shutterstock
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Ofereça alimentos integrais, como o macarrão, já que as fibras aumentam a sensação de saciedade e, de quebra, são fontes de nutrientes
Foto: Shutterstock
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Evite oferecer líquidos durante as refeições; eles distendem o estômago, podendo dar a sensação de saciedade precocemente
Foto: Shutterstock
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Não peça para a criança “limpar o prato”; isso pode alterar o mecanismo interno de saciedade e ela passa a comer mais do que deveria
Foto: Shutterstock
Controle a ingestão de líquidos
A criança pode até ingerir um copo de água durante as refeições, mas o líquido e, principalmente o refrigerante, distendem o estômago, podendo dar o sensação de saciedade precocemente. Ofereça água ao longo do dia, assim na hora de comer ela não sentirá sede.
Não peça para “limpar o prato”
Todos nós nascemos com um mecanismo interno de sensação de saciedade. Mas ele passa a não funcionar direito quando os pais pedem para a criança “limpar o prato” e ela acabando comendo mais do que deveria.
Observe o comportamento de seu filho
A criança ou a família pode estar passando por algum problema e buscar na comida uma espécie de válvula de escape. “Existem crianças que comem muito e isso é por conta da ansiedade desencadeada por algo que não vai bem. Mas só um especialista, como um psicólogo, para avaliar o caso e orientar como a família deve proceder”, sentencia o médico.
Fonte: Vida e Estilo
17 de março de 2014 | Por admin
Você tem o hábito de tomar café da manhã? A refeição, tão importante para a manutenção da saúde, é ignorada por até 30% dos brasileiros adultos. Esta refeição auxilia na manutenção de um peso saudável e na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.
O café da manhã é ainda mais importante, pois é a primeira refeição do dia após 7 a 8 horas de jejum. Se a pessoa não come no início da manhã, corre o risco de ter uma ingestão excessiva de alimentos bem maior, como um processo de compulsão no final da manhã ou mesmo no almoço, consumindo alimentos altamente energéticos. O fracionamento adequado da alimentação, o que inclui a realização do café da manhã, é um ponto chave para o controle da fome e da saciedade no decorrer do dia.
Crianças que não fazem a refeição apresentam ingestão reduzida de nutrientes como, por exemplo, vitaminas A, E, C, B6, B12, folato, ferro, cálcio, fósforo, magnésio, potássio e fibra alimentar. Os especialistas recomendam que o dia seja composto de quatro a seis refeições diárias, distribuídas em três refeições principais (café da manhã, almoço e jantar), com 15% a 35% das recomendações diárias de energia, e em até três lanches intermediários (manhã, tarde e noite), com 5% a 15% das recomendações diárias de energia.
Mesmo com a escassez de tempo, é possível incluir alimentos de alto valor nutritivo no café da manhã, como o iogurte, por exemplo. O iogurte é um alimento fonte de cálcio (em média 120mg de cálcio a cada 100g), nutriente que exerce papel fundamental na saúde óssea. O consumo de uma porção de iogurte natural por dia oferece 29% da recomendação diária de cálcio. Ele contém proteínas de alto valor biológico e probióticos. Além disso, no iogurte a lactose (açúcar do leite) é parcialmente fermentada pelas bactérias, podendo ser uma alternativa de consumo de um alimento fonte de cálcio por indivíduos com intolerância à lactose.
Segundo a nutricionista, Marcia Vitolo, além do iogurte, outros alimentos como frutas, biscoitos integrais, queijos pasteurizados, bolos simples, mix de castanhas e frutas secas, são ótimas opções no café da manhã.
Fonte: Universo Jatobá
27 de fevereiro de 2014 | Por admin
Repare no seu prato. Será que você se alimenta com todos os nutrientes necessários? Para isso, todos os grupos de alimentos precisam ser consumidos ao longo do dia, pois isso confere mais disposição e qualidade de vida. Hoje o Universo Jatobá traz cinco dicas fundamentais para que equilibrar o seu cardápio.
Entre os micronutrientes, que são os componentes necessários em quantias extremamente pequenas à manutenção das funções do organismo, as vitaminas do complexo B são fundamentais para a produção de energia, assim como o zinco, mineral importante para o metabolismo energético. O óleo de linhaça é uma boa opção.
Já no grupo de macronutrientes, componentes de fundamental importância para o organismo e responsáveis por fornecer 90% do peso seco da dieta e 100% de sua energia, a proteína representa grande importância. Ela exerce funções importantes no mecanismo de defesa, colabora com a produção de insulina, fortalece o colágeno da pele, das unhas e dos cabelos, e é fonte de energia.
A proteína é o principal componente funcional e estrutural de todas as células do corpo e seu consumo é essencial para manter a integridade e a função celular. Para que a atuação da proteína seja eficiente e adequada, ela deve ser consumida diversas vezes ao dia. “O ideal é que porções de proteína sejam divididas durante as refeições do dia. Isso contribui para o equilíbrio da alimentação, maior saciedade e melhor aproveitamento do nutriente pelo organismo”, explica Gisele Pavin, coordenadora de Saúde e Nutrição da Unilever.
Um dos alimentos mais eficientes para o consumo de proteína é a soja. Considerada um dos mais completos alimentos de origem vegetal, a soja apresenta proteína de alto valor biológico, e contém todos os aminoácidos essenciais e em quantidades suficientes para a digestibilidade.
Veja as dicas da nutricionista:
1 . Fracione a alimentação. Comer várias vezes ao dia, em pequenas porções, ajuda a manter a energia constante, acelera o metabolismo e evita a hipoglicemia (falta de açúcar no sangue), que pode causar fraqueza.
2 . O café da manhã é fundamental para proporcionar energia para o começo do dia! Durante a noite o corpo usa os estoques de energia para manter o organismo funcionado e esta energia precisa ser reposta. Que tal uma opção orgânica?
3 . Coma o mínimo de alimentos ricos em gordura possível para não ficar com aquela sensação de desânimo. Retire a gordura aparente das carnes, troque a manteiga pelo creme vegetal, evite frituras e massas folhadas.
4 . Os carboidratos complexos, como cereais integrais, arroz integral e farelo de trigo, proporcionam a liberação de energia de forma mais gradativa, pois contêm mais fibras. Portanto, seu consumo proporciona mais disposição ao longo do dia.
5 . Inclua soja na dieta. A soja pode ser facilmente incorporada a uma alimentação saudável de diferentes formas, como grãos cozidos, em saladas ou refogados, como hambúrguer, legumes recheados, estrogonofe, lasanha e bebidas à base de soja, que também são fonte de vitaminas e minerais, importantes para o fornecimento de energia.
Não sabe por onde começar? Consulte o seu nutricionista.
Fonte: Universo Jatobá
18 de fevereiro de 2014 | Por admin
Por Danielle Nordi
“Os lanches devem ser escolhidos com a preocupação de serem saudáveis, e não pela praticidade”, alerta médica. Veja itens que não devem fazer parte da alimentação na escola
Em muitos casos, são cinco opções durante a semana. E esse número pode chegar a uma dezena. Tudo depende se a criança faz um ou dois lanches durante o período que fica na escola. É preciso muita criatividade para manter a lancheira escolar abastecida com opções atrativas para as crianças e, acima de tudo, saudáveis.
Veja, na galeria abaixo, alimentos que não devem fazer parte da lancheira:
“Os lanches devem ser escolhidos com a preocupação de serem saudáveis para o bom desenvolvimento das crianças. Os pais não devem optar por determinados alimentos apenas pela praticidade”, observa Sonia Liston, pediatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcellos.
“A preocupação maior dos pais deve ser oferecer uma refeição balanceada aos filhos, principalmente observando a oferta energética das opções escolhidas”, alerta Ana Luisa Vilela, nutróloga da clínica SlimForm.
De acordo com Sonia, a lancheira ideal não precisa conter muitos itens. A médica sugere dois alimentos por lanche: “Uma fruta e um suco ou uma fatia de pão integral com algum tipo de queijo e uma água de coco são boas opções”. Ofertar menos itens também é uma boa estratégia para evitar muitas repetições durante a semana. Ana Luisa concorda: “Se o lanche for monótono, sem variação, a criança perderá o interesse e pode se recusar a comê-lo”.
Escolhas corretas
No caso das frutas, prefira as que podem ser consumidas com casca ou que ela possa ser retirada com facilidade, ensina a nutróloga. Para hidratar, sucos naturais são uma boa opção. Se a escola não oferecer condições ideias de armazenamento, como uma geladeira para as lancheiras, os pais devem optar por água de coco de garrafinha ou sucos de caixinha sem adição de conservantes e açúcar. Os sucos de caixinha, aliás, merecem atenção redobrada. Fuja de bebidas industrializadas ricas em açúcar e sem valor nutricional.
Ana Luisa alerta ainda para a necessidade de ofertar carboidrato e proteína diariamente na lancheira escolar. “O carboidrato, preferencialmente integral, é importante para manter a energia e a proteína é indispensável para o crescimento e desenvolvimento da criança”, explica.
Fonte: Delas IG
14 de fevereiro de 2014 | Por admin
Você pegou firme na dieta, deixou pães e massas de lado, mas não consegue emagrecer por causa dos doces? Confira as dicas, aprenda a controlar a vontade e descubra que parar de cometer deslizes é possível.
Fernanda Cury
Conteúdo ANAMARIA
1. Tenha sempre chicletes sem açúcar na bolsa.
“Eles vão fazer com que a serotonina, substância relacionada ao prazer, seja liberada e reduzirão a vontade exagerada de comer doce”, ensina a nutricionista Vivian Goldberger, do Portal Cartilha Cor de Rosa.
2. Se bater aquela vontade desesperada por um docinho… cheire um pedaço de chocolate!
Os receptores do seu cérebro responsáveis pelas sensações de prazer serão enganados e a compulsão por doces, controlada.
3. Consuma alimentos ricos em triptofano.
A substância que age na produção de serotonina, ajuda a diminuir o estresse e a ansiedade e ainda controla a vontade de açúcar. “Aposte em aveia, banana, maçã, canela, grãos em geral e castanha-dopará”, ensina a nutricionista.
4. Mexa-se!
A prática de exercícios estimula a liberação de hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar, o mesmo efeito causado pelos doces.
5. Olhe para outro lado!
Evite ter doces à vista em casa e fuja dos programas de culinária da TV que convidam para ataques noturnos à geladeira.
6. Coma de três em três horas.
Quando a fome dispara, você sente uma vontade incontrolável por doces e carboidratos.
7. Tome café da manhã, sim!
Pular essa refeição aumenta o desejo por guloseimas. Ela garante disposição para as atividades do dia, evitando que seu organismo busque energia em outras fontes, como nos doces.
8. Modere nos carboidratos.
A ingestão de massas e pães libera insulina no sangue. E esse hormônio ativa a região cerebral responsável pelo apetite.
9. Vá de frutas!
Os doces contêm um açúcar chamado sacarose, que tem absorção rápida. Já as frutas contêm frutose, que demora para ser absorvida pelo organismo e, por isso, prolonga a sensação de saciedade.
10. Evite a ansiedade e o estresse.
Procure fontes de prazer que sejam isentas de açúcar. Sexo, por exemplo! Bem-feitinho, ele pode até queimar algumas calorias, que tal?
E se cair em tentação?
Controle a quantidade! Procure comer doce em pequenas porções e somente uma vez ao dia. Os que têm castanhas ou frutas são ricos em fibras e gorduras boas, que fazem com que o açúcar seja absorvido lentamente, controlando o desejo e evitando ataques. “Comer como sobremesa também ajuda, já que as fibras de alimentos como verduras e legumes absorvem o açúcar, levando-o para fora do organismo e evitando os picos de insulina, que podem provocar acúmulo de gordura abdominal”, alerta Vivian. Já se você pratica atividade física regularmente, deixe para comer um docinho uma hora antes do treino. As calorias serão queimadas sem dificuldade.
Fonte: M de Mulher
13 de fevereiro de 2014 | Por admin
Shutterstock/Igor Dutina
Trigo, centeio e cevada. Falando mais diretamente, pizza, pão, bolachas, salgados, cerveja e bolos. O glúten está presente em tudo isso e quando se fala em montar um cardápio sem glúten, automaticamente todos esses alimentos, além de muitos outros congelados, massas, fast foods e alimentos industrializados ficam de fora. E, com eles, uma grande porção de carboidratos e gorduras deixam de fazer parte da alimentação cotidiana.
Embora possa em alguns casos afetar o equilíbrio do organismo e a capacidade de perder peso das pessoas, o glúten não é a chave da boa forma, mas pode ser considerado o fio condutor para uma mudança de hábitos alimentares e para a retomada de antigos costumes gastronômicos que vem a um bom tempo sendo defendida por médicos, nutricionistas e profissionais de saúde.
Um exemplo é a hora do jantar. A nutricionista e professora da Faculdade de Medicina da Unesp Sílvia Papini Berto explica que, adotando a dieta do glúten, o tão comum sanduíche de pão integral pode ser substituído, por exemplo, pelo tradicional arroz e feijão. Além disso, as bolachas da hora do lanche dão lugar a porções de frutas, castanhas ou nozes.
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O glúten é uma proteína presente no trigo, no centeio, na aveia e na cevada que o nosso organismo não consegue digerir por completo. “Quando comemos uma proteína da carne, do feijão ou do arroz, a gente degrada ela em unidades bem pequenas que favorecem o transporte para dentro do nosso organismo e o glúten não se degrada totalmente, formando macromoléculas”, explica a nutricionista Sílvia Papini Berto.
Por ser de difícil digestão, a proteína do glúten produz fermentação maior durante a passagem pelo sistema digestivo do que as proteínas originárias da farinha de mandioca, de arroz ou da fécula de batata, por exemplo, que são os substitutos para a farinha de trigo. A má digestão do glúten promove a formação de gases, aumenta a quantidade de alimento para as bactérias e fungos do intestino e pode até alterar o ph do estômago.
Isso não significa que o glúten faça mal para a saúde, a maior parte das pessoas não chega nem ao menos a sentir sintomas durante a vida. Algumas, no entanto, se mostram mais sensíveis e desenvolvem até quadros inflamatórios no intestino. Veja na página a seguir, como essas pessoas podem se beneficiar com a diminuição do consumo de glúten.
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Pessoas com síndrome de cólon irritável podem sofrer alterações intestinais por causa do glúten, assim como outras podem se mostrar mais sensíveis aos efeitos daproteína. E a inflamação no intestino pode ser responsável pela má absorção de nutrientes e dificuldade em perder peso. Por isso, essas pessoas, ao aderirem uma dieta com restrições ao consumo de glúten podem reequilibrar o organismo e em conjunto com a alimentação mais saudável e maior ingestão de água alcançar o emagrecimento.
“Existem várias pessoas com algum grau de doença celíaca e que desconhecem esse fato e, ao remover o glúten do cardápio, sentem uma melhora na digestão com um efeito adicional de perda de peso“, observa a nutricionista clínica do Hospital Sírio-Libanês, Juliana Ruas Dalmas.
Ao contrário da doença celíaca, que pode ser detectada por exame de sangue, não existem exames que determinem a condição de sensibilidade ao glúten. O diagnóstico, explica Natália Dourado, nutricionista e coordenadora do evento Gluten Free, depende da consulta com um nutricionista e das restrições de alimentos que ele vai indicando para verificar a melhora ou não do quadro.
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Pessoas saudáveis, porém, não se beneficiam quando deixam de ingerir glúten e a perda de peso, neste caso, se deve mais ao fato de se cortar os salgadinhos, biscoitos, pizzas e fast foods da alimentação, ricos em carboidratos refinados e gorduras, do que pela ausência da proteína. E essas guloseimas, na verdade, ficam de fora de qualquer dieta.
Além disso, existem alimentos que contém glúten e não deveriam ficar de fora de nenhum cardápio. A aveia é um deles, pois os benefícios da quantidade de fibras e nutrientes superam os problemas que a dificuldade de digestão do glúten poderia trazer.
Outra questão é que, quem troca a farinha de trigo por farinha de mandioca, inhame, fécula de batata e farinha de arroz, acaba optando por alimentos que, independe do valor calórico, apresentam maior qualidade nutricional, inclusive com menores índices glicêmicos.
Fonte: BBEL